Redação Está gerando questionamentos o fato de o presidente Jair Bolsonaro, no começo desta semana, ter se reunido, em seu gabinete de trabalho na Presidência da República, com um grupo de ruralistas que está atuando abertamente para arrecadar dinheiro para a reeleição do presidente, que já está em campanha, mesmo que o período eleitoral ainda não esteja, pelo menos legalmente, autorizado. O grupo arrecadador tem suas principais bases em Rondônia e Mato Grosso, ambos os estados, por coincidência, fazem parte dos maiores redutos eleitorais do bolsonarismo no País. Segundo observadores, os sinais de campanha antecipada são evidentes, embora a lei eleitoral restrinja esse tipo de ação partidária, a exemplo do que está ocorrendo: pedido de dinheiro para a disputa da reeleição. O encontro com os líderes da arrecadação ocorreu no último dia 8, segunda-feira, a mesma data em que a imprensa nacional revelou que, desde o mês passado, em nome do senador Flávio Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, eles estavam pedindo doações eleitorais. A reunião aconteceu fora da agenda presidencial e foi intitulada "Encontro com o Movimento Ação Voluntária Amigos da Pecuária". O pretexto foi o de tratar de assuntos do interesse do setor.