REDAÇÃO Acusado de financiar atos atentatórios à Democracia, o que lhe rendeu um mandado de buscas e apreensão efetuado pela Polícia Federal, no ano passado, o Presidente da Aprosoja Brasil, o produtor rural Antônio Galvan afirmou que é pré-candidato ao Senado em Mato Grosso pelo PTB. Intitulado “bolsonarista-raíz”, Galvan, no entanto, informa que ainda não conversou com o presidente Jair Bolsonaro sobre sua pretensão de disputar a vaga de senador, mas espera ser apoiado pelo presidente. Em contato com a Imprensa, ele diz que seu partido está trabalhando para filiar novos nomes e formar chapa completa para a eleições proporcionais, inclusive para governador do Estado. “Nós estamos trabalhando mais nas filiações para poder fechar as proporcionais, e também buscando um nome para essa vaga do Executivo”, assegurou. O presidente do PTB no Estado, ex-deputado federal Victório Galli pode ser o nome para concorrer ao Paiaguás. Quanto ao apoio de Bolsonaro, cujo partido, o PL, tem o senador Wellington Fagundes como postulante à reeleição, Galvan se limitou a dizer que “todo mundo espera apoio do presidente. Se vier é muito bem-vindo”, disse. Já com referência à candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) a senador, outro nome do segmento do agronegócio que pretende a vaga, o presidente da Aprosoja não demonstrou preocupação com esse possível racha no setor. “Ele (Neri) tem o público dele, os eleitores dele, e nós teremos os nossos. Vejo ele como adversário, não como inimigo. Seremos adversários dentro de um processo”, pontuou.