Redação Cenas cruéis já ficaram marcadas para quem acompanha as notícias da invasão da Rússia ao país vizinho. Mas Putin ainda ameaça com armas químicas de destruição em massa e até apertar o botão do arsenal nuclear ao alcance de suas mãos – o que causaria uma hecatombe de dimensões planetárias. A guerra na Ucrânia completou um mês na quinta-feira (24) com fatos, imagens e números marcantes, além de pavorosos. Algumas cenas já ficaram marcadas para quem acompanha as notícias da invasão da Rússia ao país vizinho, como o comboio de tanques de 64 km de extensão rumando para a capital ucraniana Kiev. Ou a imagem da torre de TV, também em Kiev, que foi atacada e deixou cinco mortos, assim como as cenas das investidas contra corredores humanitários e do hospital de Mariupol destruído por um bombardeio atribuído aos russos. Nesse cenário caótico, ressalta aos olhos da opinião pública mundial a valentia e patriotismo da população ucraniana que insiste no enfrentamento às tropas russas, mesmo estas em número maior de militares e armamento. Até esta quinta, o conflito já deixou 1.035 mortos do lado ucraniano e ao menos 3,6 milhões de cidadãos que viviam na Ucrânia deixaram o país, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). Um contingente de desabrigados que tende a aumentar à medida que a invasão russa avança. A Rússia diz que a ação militar prossegue dentro do previsto e tem atingido os objetivos definidos. Já os ucranianos reforçam os apelos por ajuda internacional e afirmam que seguirão resistindo aos avanços da ofensiva russa. As tentativas de negociação para um possível cessar-fogo esbarram na exigência da Rússia por uma redefinição do mapa da região e no aprofundamento das tensões internacionais diante da operação militar russa no país vizinho.