ATOS  GOLPISTAS: Deturpação do significado do Dia do Trabalho com pedidos de "intervenção militar e fechamento do STF" é duramente criticada pelo presidente do Senado

  ATOS  GOLPISTAS:  Deturpação do significado do Dia do Trabalho com pedidos de
EXPLICAÇÃO DA REDAÇÃO Tradicionalmente, no Brasil, o Dia 1º de Maio serviu para reflexão, manifestos e atos da classe trabalhadora por cobrança de melhores condições de vida.  Pela primeira vez, a data tão emblemática e significativa para todos os segmentos de trabalhadores foi desvirtuada neste domingo de seu significado histórico para virar palco de manifestações golpistas por parte de setores do bolsonarismo mais identificados com pautas de extrema-direita. Um sinal ruim para a jovem democracia brasileira que precisa se consolidar como um verdadeiro Estado Democrático de Direito!                                                                                                                                                                                  Redação  O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou, em suas redes sociais, manifestações "ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF". Hoje, atos organizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) pediram "destituição" de ministros do Supremo Tribunal Federal.  Em sua postagem, Pacheco disse que "manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia. Um direito sagrado, que não pode ser frustrado", e reforçou que o 1º de Maio, Dia dos Trabalhadores, sempre foi marcado por reivindicações no Brasil. "Isso serve ao Congresso, para a sua melhor reflexão e tomada de decisões", afirmou. Pacheco aponta, contudo, que manifestações como as que pedem intervenção militar e fechamento do STF, "além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum". O presidente do Senado não citou nomes ou manifestações específicas, mas atos mobilizados por apoiadores de Bolsonaro hoje deixaram clara uma oposição ao STF e apoio ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pela Corte a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques à democracia e por incitar violência física contra ministros.