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Em meio acusações sobre quem traiu quem, cenário eleitoral de MT segue difuso quanto ao Senado
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19/07/2022 - 22:53
urna
Redação
O cenário político e eleitoral de Mato Grosso com vistas às eleições deste ano ainda é muito difuso e sem definições concretas. Paira no ar uma ebulição total nesse caldeirão que, sem forçar a barra, pode ser chamado de infernal. Por que não é composto por anjos!.
Nesse quadro, um tanto quanto nebuloso, muitas idas e vinda podem ocorrer, alterando as composições em curso.
Já às vésperas das convenções (o período começa neste dia 20 e se encerra em 15 de agosto) que vão oficializar chapas, desde postulantes a 24 vagas à Assembleia Legislativa, 8 de deputados federais, uma vaga ao Senado e ao Governo do Estado, o que se percebe é uma movimentação é grande nesse xadrez eleitoral. E por enquanto tem um franco favorito, o governador Mauro Mendes, que já declarou disputar a reeleição. Cujo apoio e palanque seguem disputados por pré-candidatos a senador.
Em meio a isso tudo, não faltam, desde já, acusações, uma das quais a de que o pré-candidato ao Senado, o deputado federal Neri Geller (PP), teria traído o governador Mauro Mendes (União Brasil) ao se alinhar junto à federação formada pelo PT, PV e PCdoB.
Quanto a isso, o próprio Neri é quem se manifesta: "Apanhei e fiquei quieto". A sua fala, sem citar nomes, é uma alusão ao fato de Mendes não tê-lo apoiado na disputa ao Senado.
Nesse sentido, Geller afirma que nunca traiu Mendes e citou diversos momentos em que ficou ao lado do governador, sem, entretanto, pontuar críticas ao mandatário do Palácio Paiaguás. O que aponta um fio de esperança de até o fechamento das chapas vir contar com esse apoio, o que seria uma reviravolta, difícil, mas não impossível de ocorrer. Em se tratando de política tudo pode acontecer, talvez aí resida a expectativa de Geller com relação às benções de Mendes.
"Eu não fiz uma crítica ao governo, nenhuma. Apanhei sozinho, fiquei quieto, procurei meu caminho porque é a democracia. Então, traição da nossa parte não tem uma vírgula", desabafa Geller..
O deputado federal e pré-candidato ao Senador enumera o trabalho da bancada federal em prol do estado no governo de Mendes, destacando as ações do senador Carlos Fávaro (PSD) - cujo nome é comentado nos bastidores como possível pré-candidato à disputa pelo governo.
"Olha o que o Fávaro fez pelo Estado. Só na emenda do Auxílio Emergencial, uma emenda que ele fez, trouxe mais de R$ 1,4 bilhão. O governo do Estado deve muito à atuação da bancada federal. E o Fávaro foi extremamente importante como eu fui", apontou.
"A ferrovia quem ajudou a trazer fomos nós, a renegociação da dívida do Estado quem ajudou fomos nós, recurso do orçamento de guerra quem ajudou fomos nós, quem trouxe dinheiro para ele (governador) no primeiro ano quando não tinha dinheiro para pagar o repasse constitucional dos municípios fomos nós. Temos 100% de lealdade. Aqui, de traição, com certeza essa pecha não é para nós", finalizou.