Convenções em MT lembram “samba do crioulo doido”, tantas as mudanças: Filha de Serys deixa de ser candidata a senadora; esposa de Emanuel Pinheiro é candidata ao Governo do Estado e quem era aliado vira adversário
Convenções em MT lembram “samba do crioulo doido”, tantas as mudanças: Filha de Serys deixa de ser candidata a senadora; esposa de Emanuel Pinheiro é candidata ao Governo do Estado e quem era aliado vira adversário
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06/08/2022 - 04:04
Charge arquivo internet
Redação
Várias surpresas marcaram o encerramento (ontem,5) das convenções para escolhas de candidatos (as) que concorrerão a mandatos (governo, senado, deputados federais e estaduais) na eleição do próximo dia 2 de outubro: a desistência da médica Natascha Slhessarenko, pré-candidata ao Senado que no apagar das luzes da tarde/noite desta sexta-feira, desistiu de ser candidata a senadora . A outra surpresa é a candidatura ao Governo do Estado de Marcia Pinheiro (PV), esposa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e mãe do deputado Emanuelzinho, também do MDB e candidato à reeleição à Câmara dos Deputados.
Márcia terá como companheiro de chapa o deputado federal Neri Geller (PP), que disputa a vaga de senador e terá como principal concorrente nessa disputa senatorial Wellington Fagundes (PL), atual senador que postula a reeleição.
O fechamento das convenções em Mato Grosso, pelas alterações bruscas no script, com candidatos e grupos mudando de lado, passando de aliados a opositores, pode ser comparado a um “samba do crioulo doido”, música satírica do genial jornalista e compositor Stanislaw Ponte Preta.
Na eleição de 2018, Neri e seu grupo eram “fiéis escudeiros” de Mauro Mendes, então candidato a governador que se sagrou vitorioso naquele pleito. Enquanto o próprio Wellington Fagundes (PL), que hoje compõe chapa com Mendes como de candidato a senador, em 2018 foi candidato ao Governo do Estado contra o atual mandatário do Palácio Paiaguás.
Nesse verdadeiro imbróglio, salvo eventuais "acidentes de percurso" (difíceis de acontecer nessas alturas, mas que não podem ser descartados), só existe uma situação, digamos assim. confortável - a do governador Mauro Mendes, que vai à reeleição, cercado por um amplo favoritismo. Não chega a ser por W.O., mas chega perto disso!