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ASSIM É RONDONÓPOLIS: De canteiro de obras a cenário de realizações; confira opinião de quem vê acontecer
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09/08/2022 - 07:35
Por Mário Marques de Almeida
- Moro em Várzea Grande e perto de minha casa estão construindo uma creche, mas a obra vem sendo feita há mais ou menos 5 anos. A afirmação é do barbeiro Antonio Ferreira. Ele vai com frequência a Rondonópolis e diz não entender como nessa cidade a prefeitura inaugura, praticamente, uma creche por semana.
“Quem conhece Rondonópolis sabe o que estou afirmando”, para concluir que a cidade possui creches em quase todos os bairros e não faltam vagas para as crianças em idade de frequentar esse tipo de estabelecimento educacional e acolhimento, vital para os primeiros passos da infância.
“São construções vistosas que se impõem”, exalta.
O mesmo ocorrendo com a rede municipal de escolas, com salas de aula climatizadas.
- Por que em Rondonópolis isso é possível e em Várzea Grande não acontece esse ritmo de realizações?, indaga. Onde está a diferença, se são cidades de porte semelhantes e com orçamento praticamente iguais?
Esse tipo de comparação, aliás, é inevitável por se tratarem de cidades com populações e arrecadação de tributos parecidas.
“Em Rondonópolis – prossegue – o sistema de abastecimento de água pertence à prefeitura e funciona, já em Várzea Grande as pessoas, se querem ter água nos reservatórios de suas casas, muitas vezes precisam comprar de caminhões-pipas”.
Esses serviços que representam qualidade de vida estão levando Antonio Ferreira a pensar seriamente em se mudar para Rondonópolis, seguindo caminho de um contingente enorme de pessoas que estão buscando se fixar na cidade, atraídas justamente por essa perspectiva de ter um local melhor para viver e criar suas famílias. Essa migração também é observada por empresas de vários setores que estão se instalando na cidade, numa movimentação que mexe fortemente com os números da economia local.
Antonio faz alusão ao fato que a Sanear – empresa pública de saneamento de Rondonópolis – é considerada modelo de eficiência e gestão entre as companhias do setor em cidades brasileiras do tamanho de Rondonópolis. Esse dado, por outro lado, desmente o discurso que empresa pública não funciona, alardeado por setores que querem privatizar, vender as concessões de serviços públicos, principalmente, as mais rendosas.
A cidade é abastecida por dois sistemas de captação de água: através de uma rede de poços artesianos, juntamente com a que é retirada de mananciais. E quase 100% da população é servida por água potável de qualidade, enquanto o sistema de esgotamento sanitário cobre perto de 95% das residências. Esses índices de atendimento já são de conhecimento nacional e colocam a cidade na linha de frente na prestação desse tipo de serviço, considerado essencial para a população.
A quantidade de obras e serviços deixam perplexos e sem resposta, não só o cabelereiro Antonio, mas muitas pessoas que acompanham o grande volume de entregas de benefícios que a administração municipal de Rondonópolis vem executando, na gestão do prefeito José Carlos do Pátio. A maioria feita com recursos próprios da municipalidade. Chama a atenção, quando se compara a qualidade dessas obras, que o grande volume de asfalto é de qualidade e a pavimentação, em grande parte dos trechos, é precedida de galerias de águas pluviais, redes de água e de esgotos. “Uma obra que costuma não ter visibilidade, pois fica enterrada no chão”, conforme diz o ditado. “Por aqui, acabou o asfalto que se ‘esfarinha’ poucos dias depois de ser colocado”, emenda o pedreiro Josué Ferreira, morador de Rondonópolis, primo e compadre de Antonio
Um setor que vinha enfrentando críticas e rejeição dos usuários, o transporte coletivo, deixou de ser privado e passou a ser do município. Mais de 50 ônibus novos, com ar condicionado e dotados de acesso a internet, foram adquiridos pelo prefeito Zé do Pátio, recentemente, e hoje circulam pela cidade, transportando as pessoas – a maioria, trabalhadores – que dependem desse meio de locomoção.