Por Mané Catraca Após ter enfrentado uma fase aguda do que se convencionou chamar de “inferno astral”, de responder a vários processos e sofrer condenações por supostos crimes de improbidade, mas com trânsito ainda não julgado (o que lhe asseguraria o direito de ser candidato, de acordo com juristas), o sempre polêmico e midiático Eder Moraes concorre a uma das 24 vagas de deputado estadual em Mato Grosso. Ex-bancário, enveredou pela política na gestão do ex-governador Blairo Maggi (PP), em cujo governo presidiu a MT Fomento e foi Secretário de Fazenda; e na gestão do sucessor de Maggi, Silval Barbosa, Éder ocupou os cargos de secretário de Fazenda, chefe da Casa Civil e também a presidência do colegiado da Agecopa. Como se percebe, currículo é o que não lhe falta, haja vista os cargos! Filiado ao PV, Éder é candidato pela federação Brasil da Esperança, integrada pelo PCdoB, PT e PV. Segundo avaliações que circulam nos meios políticos e nas colunas de sites, essa federação deve eleger dois deputados estaduais, um deles seria Moraes. Outro, o veterano Lúdio Cabral, histórico do PT mato-grossense. De acordo com observadores mais sintonizados com as andanças eleitorais, as reuniões feitas pela campanha de Éder Moraes aglutinam mais gente que as de muitos candidatos posudos ao Senado . E existiria até um grupo numeroso de pessoas de vários escalões da sociedade cuiabana que não participa diretamente da campanha, mas torcem por ele. “Se outros já foram ou estão lá (na AL, é claro), por que não o Éder”! É o que dizem!