Redação Infestada por moradores de rua, pedintes e dependentes químicos (“noiados”), a cidade de Sinop – um dos principais polos do chamado Nortão (500 km ao Norte de Cuiabá) -, nos últimos tempos passou a ser palco de violências, algumas com elevados graus de atrocidades, envolvendo essa população marginalizada. Procedente de outras regiões brasileiras e que acabou em seus deslocamentos e nomadismo "parasitando" naquela cidade mato-grossense. Um dos casos recentes é de morador de rua que foi morto mediante espancamento com barras de concreto. Ele também foi esganado com fios. Matadores arrastaram o corpo por mais de 150 metros, para uma “desova”. O cadáver do homem identificado como Tonio Alves da Silva, de 41 anos, foi encontrado na manhã desta terça-feira (16), em um terreno baldio, próximo à Prefeitura da cidade. Peritos da Perícia Oficial do Estado (Politec) constataram os sinais da violência pelo corpo da vítima, inclusive, com algumas fraturas e traumatismo de crânio, além de engasgamento. O delegado Ugo Mendonça, da Polícia Civil de Sinop, disse que é um morador de rua, e os autores do crime podem ser colegas dele. “Pelo que olhamos na cena do crime, havia latinhas com sinais de consumo de crack", explicou o policial. O delegado Ugo disse que há suspeita de que os autores do crime também sejam moradores de rua. "Vamos fazer os levantamentos preliminares e iremos repassar para Delegacia de Homicídio”, afirmou. A perícia já confirmou que Tonio foi morto por espancamento com barras de concretos na cabeça, e ainda foi enforcado com fios telefônicos. A Polícia fez a liberação do corpo, após a perícia da Politec, para o Instituto Médico Legal (IML).