Rico não paga: 68% do imposto de renda que o País arrecada vem de pessoas assalariadas que ganham até 6 salários mínimos. Os pobres bancam a festa!

Rico não paga: 68% do imposto de renda que o País arrecada vem de pessoas assalariadas que ganham até 6 salários mínimos. Os pobres bancam a festa! mane catraca
Mané Catraca Entre as injustiças sociais e tributárias do Brasil, que vem se agravando nos últimos 4 anos com a política econômica que privilegia a concentração de riquezas e rendas, está o fato de poucas pessoas ganharem muito e muitas pessoas ganharem pouco. Com isso, quem carrega o fardo de bancar a máquina pública e seus penduricalhos, entre os quais a nova modalidade de sangria denominada de “orçamento secreto”, são os menos afortunados, financeira e economicamente. Até quando? Essas distorções levam a que 68% do Imposto de Renda arrecadado no Brasil sai de contribuições de pessoas pobres, que ganham até 6 salários mínimos. Mas são consideradas “ricas” pela política fiscal do governo federal. Quando, na realidade, devem ser consideradas, no máximo, como de classe média baixa. Por essa ótica, para não ser tributado pelo imposto de renda, a pessoa tem que ser miserável. Ou sonegador, que não é o caso, por se tratar de crime que também condenamos. Por esse critério distorcido, quem está na faixa dos ditos 6 salários mínimos,  acaba sendo incluído entre os 10% mais ricos da população, enquanto quem tem aplicações financeiras e outros rendimentos deixa de pagar na mesma proporção do muito que ganha. É desumano, para dizer o mínimo! Para corrigir esta flagrante injustiça tributária é necessário a isenção do imposto de renda para aqueles que recebem até R$ 6 mil. Ao mesmo tempo em que se cria uma política de taxação progressiva, fazendo com que aqueles que ganham mais, também paguem mais. Justo e proporcional! Uma medida, pelo jeito, que está fora das cogitações do atual governo federal. Embora trate-se de mudança que precisa ser urgente,  feita já na virada da chave eleitoral do próximo dia 3O. Sob pena de os pobres ficarem mais pobres e os ricos cada vez mais ricos! Em tempo: Não se trata, obviamente, de discutir uma pauta religiosa ou de costumes, mas econômica e, para milhões e milhões de brasileiros, até mesmo de sobrevivência!