Por Mané Catraca Depois que seu plano contra os aposentados foi revelado por setores independentes da Imprensa brasileira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pressionado por Bolsonaro e seguidores, se apressou em desmentir que essa é a intenção, ou seja, “tirar dos pobres para dar aos miseráveis”, na hipótese de reeleição. Trata-se de um plano antigo, da cartilha do liberalismo econômico mais exarcebado da extrema-direita, abolir a correção dos já minguados salários de aposentados e pensionistas pelo INSS que é feita pela inflação apurada no ano anterior. Pelo novo critério, que agrada o patronato mais selvagem, essa correção, embora seja pequena, mesmo assim pode deixar de ser feita anualmente com os índices atualmente em vigor, ainda que insuficientes. Pode piorar! É um risco grande que possa ocorrer um processo agudo de miserabilização de contingentes maiores que os atuais da sociedade brasileira. No entanto, o plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, para desvincular o salário mínimo e, consequentemente, a aposentadoria da inflação passada foi duramente criticado pelo presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), João Inocentini, de 72 anos. "Se isso acontecer vai ser o fim da aposentadoria, vai chegar o tempo de não podermos comprar nem metade da cesta básica", disse. "Eles estão tentando fazer isso há tempos e nós estamos conseguindo segurar. Mas em um novo governo certamente vão querer botar em prática". Se sair vitoriosa essa política que visa concentrar rendas e riquezas, calcula-se que cerca de 85 milhões de brasileiros que dependem de pequenos rendimentos de aposentadorias da Previdência, podem arrumar o pires e o chapéu e começar a pedir esmolas... Porém,  aqueles rendimentos gordos das chamadas carreiras de Estado: militares, magistrados, etc. estão livres de serem cortados pela tesourada de Guedes. Se você, leitor, faz parte desse grupo do andar de cima, parabéns! Caso contrário, fique esperto no dia 30!