CATRACA NELES! O velho Lula mudou... mais à esquerda! Micros e pequenos são grandes fontes de emprego e devem ser priorizados pelo BNDES, diz ele

CATRACA NELES! O velho Lula mudou... mais à esquerda! Micros e pequenos são grandes fontes de emprego e devem ser priorizados pelo BNDES, diz ele
Por Mário Marques de Almeida Além de que, ao contrário do que ocorre com o calote de uma Americanas da vida, quando um desses pequenos tomadores de empréstimos do banco estatal fica inadimplente, o prejuízo é pequeno e não gera abalo, muito menos crises e quebradeiras em serie no chamado “mercado” – essa figura intangível, difusa, escorregadia e manipuladora! E indo sempre além, pra começo de conversa, quem inventou essa estória de que dívida foi feita para ser “rolada”, renegociada (melhor explicado, “enrolada” e nunca paga) não foram os pobres! Pobre é bom pagador, via de regra, e faz questão de manter o nome “limpo”. A Magalu e outras empresas que atuam com vendas a prazo, o bom fiado de antigamente, que o digam! Tomara esse desejo do Lula, de priorizar financiamentos públicos aos órfãos desse apoio creditício, seja acatado como uma ordem por Mercadante, presidente recém-empossado do BNDES, e Geraldo Alckmin – a dupla que detém o comando da política econômica. Pois são esses do andar que fica lá embaixo da pirâmide que movimentam a roda da economia, travada nos últimos 4 anos. No que tange a distribuição menos injusta de dinheiro dos cofres públicos. Sobre essa questão, confira, linhas abaixo, o que Lula disse, para contrariedade de certo gado, também eles empobrecidos. mas Idolatrando falso mito, quando, ao final das contas, estavam (e estão?) sendo tangidos para o “abatedouro” dos donos das grandes reservas de dinheiro controladas pelos rentistas – a agiotagem internacional cevada pelo “trumpismo”, esse viés da extrema-direita fascista, atuante nas areias movediças das finanças globalizadas. Figuras de um universo paralelo que a um simples apertar de teclas movimentam trilhões de dólares e outros ativos de uma parte a outra do mundo como se fossem "fantasmas" digitalizados. Os que se escondem, como nos filmes, “atrás da mão que alisa o gato” já dão sinais que podem descartar o “mito” que se deixou usar, só não descartam o “rebanho” – já devidamente fanatizado e que acredita “em teorias conspiratórias mirabolantes”... Assim, mantendo-os sob controle "no modo remoto", a vida fica mais fácil para os magnatas financeiros. Isto, quando Lula sinaliza querer dar um “choque de capitalismo” - o que ainda não foi feito no País, inclusive em mandatos anteriores do atual presidente - tirando o Brasil da periferia dos blocos econômicos que mantêm hegemonia no planeta. Leia a entrevista de Lula, no Rio de Janeiro na sede do BNDES O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira, 6, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá privilegiar, sob a gestão Aloizio Mercadante, o financiamento de micro e pequenas empresas, ao lado de infraestrutura e exportações. O presidente discursou na posse de Mercadante, na sede do Banco, no Centro do Rio de Janeiro. "Nos meus governos, emprestamos para muitas pequenas empresas, mas ainda foi pouco dinheiro, abaixo do volume que era preciso. Agora é importante ter a clareza que o BNDES deve privilegiar o financiamento de micro e pequenos empreendedores, para dar um salto na produção e crescimento econômico do País", disse Lula. O presidente também criticou o encolhimento dos desembolsos do BNDES nos últimos anos, sobretudo sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). "Em 2002, o BNDES desembolsou R$ 37 bilhões para investimentos. Em 2010, R$168 bilhões. Em 2013, R$190 bilhões. Em 2021, apenas R$ 54 bilhões", assinalou Lula. "O BNDES precisa urgentemente voltar a ser o banco indutor do crescimento econômico desse país", continuou. Ao citar o retrospecto de desembolsos, Lula afirmou que o País cresce quando o Banco aumenta sua carteira e disse se perguntar quando é que o País vai voltar a fazer investimentos em infraestrutura. "Nós Brasil temos 14 mil obras paradas, das quais 4 mil só na Educação, além das estradas, algumas que faltam 20 ou 30 quilômetros, e adutoras, as que têm água, mas não tem canalização e vice-versa. Esse país tem que ser reconstruído e a gente não pode demorar, não pode esperar muito", disse.  Para Lula, é importante que seu governo e a nova gestão do Banco não tenha "medo" de emprestar dinheiro ao Estado, no que listou União, estados e municípios, desde que os entes tenham capacidade de endividamento, ou seja, condições de assumir e pagar dívidas. "O que não pode é emprestar para quem não pode pagar. Mas se tem como pagar, deve ser feito. Esse banco BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica foram criados exatamente para isso, para fazer aquilo que o setor privado não pode ou não quer fazer", afirmou o presidente da República.