Diante da insistência como os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro batem de frente com a própria realidade do dia a dia da maioria da população, inclusive a deles próprios, é algo que ultrapassa os limites da ideologia político-partidária. E pode se inserir em fanatismo de seita. O que é perigoso! Haja vista a violência desumana que impera em outras sociedades, mundo afora, marcadas por sentimentos fanáticos! Quando alguém questiona sobre o legado de obras, até porque se desconhece quais são, e os eventuais resultados positivos da gestão passada, no mais das vezes, os bolsonaristas saem logo da defesa para o ataque: “Lula comunista, ladrão”... Via de regra, respondem aos questionamentos com ofensas,  repetindo como um mantra, como se tentar avacalhar o atual presidente explicasse a indagação sobre o fato de Bolsonaro ficar, durante seus 4 anos, mais dedicado à motociatas e passeios de jet-ski. Como se o exercício da presidência fosse de folguedos e pouco trabalho! Com tempo sobrando... No máximo, a título de mostrar alguma realização feita pelo “mito”, apresentam a liberação do uso e porte de armas, inclusive de grossos calibres, como fuzis e submetralhadoras e até, sob o manto espúrio de colecionadores (Cacs), metralhadoras. Nesse quesito, o da formação de arsenais bélicos privados, bolsonaristas se esmeram, pois a grande maioria deles sequer possuem dinheiro para comprar uma garrucha, mas batem palmas para o liberou geral do armamentismo no país implantado por Bolsonaro. Mas atacam ferozmente Lula por buscar conter e moralizar a disseminação de arsenais privados. Ao contrário de armas, não custa lembrar, o povo precisa é de comida barata, saúde, educação, moradia e oportunidades de empregos.