PONTO POSITIVO: Mato Grosso lidera no país ranking de Estados que reduziram desmatamento no Cerrado

PONTO POSITIVO: Mato Grosso lidera no país ranking de Estados que reduziram desmatamento no Cerrado cer
REDAÇÃO Na contramão de Estados em que o Cerrado perdeu 11.011 quilômetros quadrados (km²) de vegetação nativa de agosto de 2022 a julho de 2023, Mato Grosso aponta números significativos de redução de desmatamento desse bioma de transição. Os números de contenção da supressão da vegetação do Cerrado apontam Mato Grosso (-18%); Goiás (-18%); Minas Gerais (-12%) e o Piauí (-5%) que também integram a região conhecida como Matopiba e conseguiram reduzir o desmatamento.. Já Mato Grosso do Sul é o segundo estado que mais perdeu vegetação nativa de Cerrado na comparação do período de agosto de 2022 a julho de 2023 com os dois períodos anteriores - mesmo espaço de tempo, aquele Estado perdeu 14% da vegetação, ficando atrás apenas da Bahia, onde o bioma perdeu 38% de área. Segundo dados do projeto Prodes Cerrado, que faz o monitoramento por satélite do bioma. A área suprimida é 3% superior ao resultado anterior, no mesmo período, porém de 2021 a 2022. As informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta terça-feira (28). O instituto é vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (Mcti). De acordo com o coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia e Demais Biomas Brasileiros do Inpe, Cláudio Almeida, 75% da vegetação suprimida se concentrava na região dos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - área conhecida pela sigla Matopiba, apontada como a nova fronteira agrícola do país. Em termos absolutos, o estado do Maranhão registrou a maior área de vegetação nativa suprimida (2.928 km²). Em seguida vem o Tocantins (2.233 km²), Bahia (1.971 km²) e Piauí (1.127 km²). A maior variação entre os dois últimos períodos foi registrada na Bahia, onde o bioma perdeu o equivalente a uma área 38% superior à degradada ente agosto de 2021 e julho de 2022. Em seguida vem o Mato Grosso do Sul (14%); Tocantins (5%) e Maranhão (3%). Desde 2019, a área de vegetação suprimida no Cerrado vem aumentando – ainda que, neste último período, o percentual tenha sido inferior aos dos quatro períodos anteriores.