Concursados da Saúde de MT cobram nomeações e questionam contratos temporários
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20/01/2025 - 15:38
A demora nas convocações de aprovados no concurso público da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso gerou insatisfação entre os profissionais que aguardam nomeação. As críticas se concentram na renovação contínua de contratos temporários, prática que, segundo os concursados, desrespeita o caráter emergencial previsto na legislação e ignora o direito dos aprovados.
Dados da própria secretaria mostram que os contratos temporários representam 163% do quadro de servidores, enquanto mais de 7.800 cargas efetivas estão vagos. A situação foi alvo de decisão judicial recente, na qual o Tribunal de Justiça de Mato Grosso proibiu novas contratações temporárias e a prorrogação dos contratos existentes.
No início de janeiro, o governo estadual convocou 70 aprovados para atuar em unidades como o Laboratório Central de Saúde Pública e o Hemocentro. No entanto, os concursados consideram o número insuficiente para atender à demanda crescente do sistema de saúde estadual.
Outra crítica recorrente é a alocação de profissionais. Muitos dos convocados foram designados para o interior, enquanto os contratados temporariamente permanecem na capital, Cuiabá. A prática é vista como falta de planejamento e transparência por parte da administração pública.
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Os concursados apontam que, durante a intervenção estadual na saúde de Cuiabá, a prefeitura realizou diversas convocações para reforçar o atendimento. Eles defendem que o governo estadual adote a mesma postura, uma vez que é responsável por atender às demandas de todo o estado.
Os profissionais aprovados destacam que não procuram favores, mas sim o cumprimento da lei e o reconhecimento do direito à nomeação. Além disso, reforçamos que a substituição de contratos temporários por servidores efetivos é essencial para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.
A mobilização dos concursados tem ganhado força nas redes sociais e se mantém focada na busca por soluções efetivas e no cumprimento da legislação.
Assista ao vídeo completo com o depoimento de uma concursada sobre a situação: