Abílio (PL), decretou situação de emergência nesta quinta-feira, 23 de janeiro, devido ao aumento alarmante de casos de dengue e chikungunya na capital. Entre a última semana de 2024 e a terceira semana de 2025, os casos confirmados de dengue subiram 204,5%, enquanto os de chikungunya registraram um salto de 1.913,3%, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. O decreto, que terá validade de 60 dias, também leva em conta a presença do vírus oropouche, cujos sintomas são semelhantes às outras doenças e que possuem potencial epidêmico. A medida autoriza a prefeitura a adotar ações administrativas e assistenciais para conter o avanço das arboviroses, como a aquisição de medicamentos, insumos e materiais, além da contratação de profissionais para o combate à epidemia. Durante o período de emergência, os agendamentos de consultas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ficam suspensos, mas os atendimentos espontâneos continuam. O decreto também garante a oferta de medicamentos de uso contínuo sem necessidade de renovação de receitas. Além disso, a prefeitura poderá realizar contratações temporárias de pessoal, doações e cessão de equipamentos e bens, além de adquirir serviços essenciais para enfrentar uma crise sanitária. A Secretaria Municipal de Saúde reforçou a importância da colaboração da população no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Medidas como eliminar focos de água parados, fechar caixas d'água e descartar corretamente o lixo podem ajudar a reduzir os casos. Além do aumento de casos de dengue e chikungunya, a presença do vírus oropouche em Cuiabá também preocupa as autoridades. Semelhante a outras arboviroses, o vírus provoca sintomas como febre, dores de cabeça e no corpo, e sua transmissão ocorre por mosquitos infectados. A prefeitura espera que as medidas emergenciais adotadas contribuam para conter o avanço das doenças e garantir atendimento adequado à população.