BRUXOS À SOLTA: “Comitês da Maldade” e seus “caldeirões envenenados” de dossiês voltaram à cena eleitoral?

A “farra” das delações premiadas que está agitando o meio político mato-grossense com insinuações sobre supostas denúncias envolvendo candidatos, mas sobre as quais (denúncias) não se sabe exatamente se existem ou não, se de fato são verdadeiras, porém, acabam maculando reputações de pessoas atingidas pelos comentários. O que leva à antecipação de “julgamento” à base mais de fofocas que informações concretas, prevalecendo o “disse-me-disse” para todo lado. Ou seja, "conversa fiada!"Convém lembrar que essa onda alimenta a “produção” de assessorias  e “comitês de maldades” que voltaram a ser reeditados em Mato Grosso, tendo à frente os mesmos “bruxos” de antes, agora a serviço de outras candidaturas, principalmente as que disputam o comando do Governo do Estado.   Feito o alerta, cabe ao eleitorado ficar "vacinado", desde agora, sobre o que eles são capazes de fazer em termos de maldades contra adversários! Não medem consequências para eleger seu candidato!Sendo assim, para evitar que o tema “delações” vire  eixo principal da campanha eleitoral, em prejuízo das discussões de temas mais relevantes, a exemplo de propostas de gestão, bem que o Poder Judiciário, mais precisamente, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia vir a público e esclarecer se existem, ou não, essas até agora apenas supostas delações.Em caso afirmativo, por se tratar de assunto que diz respeito ao interesse coletivo, o STF deve quebrar o sigilo sobre essas ações, escancarando o seu conteúdo, para que seja esmiuçado pela Imprensa e por todo e qualquer interessado.Essa transparência pode ser o antídoto contra o “envenenamento” que se processa nos “caldeirões” da bruxaria marqueteira, profissional e professoral, que já deve estar esfregando as mãos de contente de tanto manusear  “dossiês” urdidos à base de recortes de notas plantadas na mídia.A observação se faz pertinente, tendo em vista que a atual temporada de “bruxos” à solta na campanha, pode ampliar uma polarização política indesejável – ao menos sob o ponto de vista da maioria dos eleitores - na qual aflora mais ódios e ressentimentos frutos de alianças políticas anteriores que não deram certo e deixaram sequelas iguais ou piores que casamentos desfeitos de maneira litigiosa.Após o STF abrir essa “caixa preta” de delações, é possível que o debate eleitoral ganhe rumos mais consequentes e quem tiver “culpa no cartório”, independente das penalidades que vier a sofrer na justiça, que pague desde já o preço de seus erros nas urnas.