PJC prende estelionatário que usava nomes de policiais e agentes penitenciários para fazer empréstmos

REDAÇÃOUm estelionatário que utilizava nomes de servidores públicos, em especial policiais e  agentes penitenciários, para contrair empréstimos foi preso pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Várzea Grande, na tarde de terça-feira (23).O suspeito, que diz se chamar Jobenilto  de Araújo, 47 anos, foi descoberto após a gerente de uma cooperativa de crédito, acionar a Polícia Civil para informar que uma pessoa usando o nome de Giliard Morais, solicitou no dia 22 de janeiro, empréstimo no valor de R$ 55 mil.A própria gerente, após consulta no banco de dados da cooperativa, constatou que a documentação apresentada era falsa. De posse das informações, os policiais montaram vigilância em frente à cooperativa, para flagrar o golpista que retornaria ao banco para finalizar a transação.Quando o suspeito foi avistado, os policiais efetuaram sua abordagem. Ele estava na posse de uma carteira de habilitação falsa e cartões de lojas, todos em nome de Giliard Mores.Conduzido à Delegacia, acabou revelando que seu nome é Jobenildo, mas em consulta aos bancos de identificação não foi encontrado nenhum registro.O verdadeiro Giliard Mores fez registro de boletim de ocorrência ao tomar conhecimento que seus dados estavam sendo usado por terceiro.  O delegado Marcel Gomes de Oliveira informou que o suspeito tem várias passagens pelo mesmo crime e foi novamente autuado por atos de estelionato e uso de documento falso. “O suspeito foi encaminhado à cadeia pública estando à disposição da Justiça”, disse.Mandado de PrisãoForagido da operação, “Coligados”, Anderson Francisco de Souza Santos, teve o mandado de prisão preventiva, da 4ª Vara Criminal, cumprido nesta quarta-feira (24), pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Várzea Grande.A  operação deflagrada no dia 14 de setembro de 2017 e levou a prisão 22 criminosos que tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos no município e um no Estado do Acre. A organização desarticulada era responsável por  65% dos roubos no comércio e em residências da cidade de Várzea Grande.