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Segundo o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), a venda do prédio onde ainda funciona a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá dificilmente será feita de forma imediata. A edificação foi avaliada em R$ 78 milhões e será, primeiramente, utilizado para quitar dívidas trabalhistas. O imóvel foi colocado à disposição pela Justiça do Trabalho após o encerramento das atividades filantrópicas em 2019.
Figueiredo explicou que, embora o valor do lance mínimo siga critérios técnicos e legais, o montante é alto o suficiente para afastar potenciais compradores num primeiro momento.
"Quero acreditar que a avaliação foi feita à luz do que a legislação determina. Não é algo definido com base em suposição, mas é difícil encontrar alguém no mercado que disponibilize R$ 76, R$ 78 milhões para arrematar. Provavelmente, num primeiro momento, não haverá interessados", avaliou o secretário.
O edifício, com mais de 200 anos de existência, apresenta limitações técnicas e operacionais significativas. O secretário mencionou que a manutenção da unidade custa cerca de R$ 1 milhão por mês e o local frequentemente enfrenta problemas.
O dinheiro arrecadado será destinado ao pagamento das dívidas trabalhistas acumuladas pela antiga administração da Santa Casa, que ainda somam aproximadamente R$ 43,7 milhões. Até o momento, mais de R$ 7 milhões já foram pagos a ex-funcionários.
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