Wellington Fagundes passa madrugada no Senado e cobra impeachment de Alexandre de Moraes

Wellington Fagundes passa madrugada no Senado e cobra impeachment de Alexandre de Moraes REPRODUÇÃO

Além de ser o primeiro parlamentar a assinar formalmente o pedido de impeachment  do ministro Alexandre de Moraes, o senador Wellington Fagundes (PL MT), passou a madrugada no plantão no Plenário do Senado, nesta quarta-feira (6) como forma de resistência política e obstrução das votações.

A mobilização da oposição teve início na terça-feira (5), em reação à decisão do STF que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, medida considerada pelos parlamentares uma violação das liberdades individuais e do devido processo legal.

Fagundes aderiu de imediato à ação e permaneceu durante toda a madrugada no Plenário, ao lado de outros senadores da oposição. Com as luzes apagadas, os parlamentares ocuparam a mesa diretora e protestaram com lanternas e celulares acesos, simbolizando o alerta à sociedade sobre os excessos do Judiciário.

Durante o ato, o senador reforçou os pilares da mobilização: o impeachment de Moraes, o fim do foro privilegiado e a defesa intransigente das liberdades individuais. “Estamos aqui às 2h30 da madrugada, trabalhando pelo Brasil e respeitando esses milhares de brasileiros que querem, que esperam uma atitude do Senado da República pelo impeachment de Alexandre de Moraes e, principalmente, pela liberdade do povo, de poder ir e vir e se expressar”, afirmou Fagundes.

Fagundes também agradeceu aos senadores Jayme Campos (União Brasil) e Margareth Buzetti (PSD MT), por apoiarem a iniciativa e assinarem o pedido de impeachment. Para ele, a unidade da bancada mato-grossense envia um sinal importante ao país. “A hora é de união. Queremos que o Congresso aja com independência, com coragem, e devolva ao povo brasileiro a confiança de que seus votos têm força real”, concluiu.

A oposição afirma que este é o momento de o Parlamento agir com firmeza, restaurar o equilíbrio entre os Poderes e reafirmar os fundamentos do Estado Democrático de Direito.

Os três eixos centrais defendidos pela oposição são:
• O impeachment do ministro Alexandre de Moraes, por condutas consideradas autoritárias;
• A aprovação da PEC 333/2017, que prevê o fim do foro privilegiado para autoridades;
• A defesa da liberdade de expressão e manifestação, consideradas violadas com a decisão do STF contra Bolsonaro.