ASSESSORIA
A juíza Helícia Vitti Lourenço atendeu pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e o advogado e ex-procurador da ALMT Luiz Eduardo de Figueiredo Rocha da Silva vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado, ocorrido em abril deste ano, em Cuiabá.
A 21ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Cuiabá Núcleo de Defesa da Vida, apontou premeditação e motivo torpe na execução de Ney Müller Alves Pereira, que vivia em situação de rua e portadora de transtornos mentais. A juíza ressaltou o modus operandi do acusado, que agiu com frieza e desproporcionalidade, ceifando a vida de uma pessoa vulnerável por um dano patrimonial.
A magistrada reconheceu duas qualificadoras previstas no artigo 121, §2º, incisos I (motivo torpe) e IV (recurso que dificultou a defesa da vítima) do Código Penal.
Ele ainda ficará preventivamente preso.
O CRIME
O assassinato ocorreu na noite de 9 de abril de 2025, após o acusado ter seu veículo Land Rover danificado por pedras arremessadas por Ney Müller, que estava em aparente surto psicótico. Após tomar conhecimento dos danos, Luiz Eduardo jantou tranquilamente com sua família em um restaurante próximo ao local, e posteriormente levou os familiares para casa.
Voltou e assim que localizou Ney na Avenida Edgar Vieira, o acusado teria reduzido a velocidade do veículo, abaixado o vidro e, com a arma em punho, efetuado um disparo certeiro na direção do rosto de Ney, que morreu no local.
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