Em evento “Diálogos com a Juventude”, no Liceu Cuiabano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso disse que não pretende se aposentar. Ele está ainda com 65 anos e o limite é 75 anos. “Não vou me aposentar, não. Estou feliz da vida”, afirmou.
Ele é presidente do STF até dia 30 de setembro de 2025, depois assumem o ministro Edson Fachin. Com isso, Barroso deve retornar à sua posição de ministro efetivo no STF.
Ainda na entrevista à imprensa, ele disse que o termo "ditadura" é indevido e injusto, especialmente com aqueles que enfrentaram regimes ditatoriais reais no país."Só afirma isso quem não viveu uma ditadura. Ditaduras são regimes políticos em que há absoluta falta de liberdade, em que há tortura, censura, pessoas que vão para o exílio, ou que são aposentadas compulsoriamente. Nada disso acontece no Brasil", afirmou o ministro.
Para ele é legítimo que a população critique decisões da Corte, e que isso mostra que não há repressão no país.
“As pessoas têm todo o direito de discordar do Supremo”, acrescentou ele.
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