Associação Comercial de Cuiabá cobra da Casa Civil soluções para obras na Miguel Sutil

Associação Comercial de Cuiabá cobra da Casa Civil soluções para obras na Miguel Sutil ASSESSORIA

 

A Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACCuiabá)  se reuniu com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, no Palácio Paiaguás para cobrar  solução para os impactos das obras paralisadas no Complexo do Leblon, que envolve a Avenida Miguel Sutil e seu entorno. A reunião, articulada pelo deputado estadual Diego Guimarães, contou ainda com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Fernando Medeiros e o secretário-adjunto de Estado de Planejamento Metropolitano, Isaac Nascimento Filho, além de representantes da Energisa, da Semob e de empresários da região.

O presidente da ACCuiabá, Jonas Alves, destacou que a reunião foi essencial para dar voz aos empresários afetados pelas obras e agradeceu ao deputado Diego Guimarães pela articulação. "A ACCuiabá estará sempre disponível para defender o comércio e cobrar soluções quando surgirem novos problemas coletivos”, afirmou.

Segundo Jonas, é necessário se colocar no lugar dos empresários da região e tomar as decisões causando o menor impacto possível, preservando as empresas e os empregos ali gerados ali. "Nós queremos que o governo construa, mas que sejam mitigados os impactos para os comerciantes e a sociedade. Hoje o estado tem uma capacidade imensa de fazer investimentos, e estamos satisfeitos, é uma coisa que nós não tínhamos há muito tempo, mas temos que minimizar os impactos para a população como um todo", reiterou.

No decorrer da reunião, ficou definido que a Sinfra retomará os trabalhos já neste sábado, 23 de agosto, com frentes de serviço reativadas no trecho da Miguel Sutil. Também foram pactuadas a apresentação de prazos e etapas do cronograma, a criação de um canal direto de comunicação com os empresários, o reforço da fiscalização de veículos pesados pela Semob e o apoio da prefeitura em ações de sinalização e crédito.

Para os comerciantes, a paralisação trouxe consequências graves. Com trechos bloqueados e desvios improvisados, os clientes têm evitado circular pela avenida, o que reduziu o movimento e aumentou os prejuízos. Segundo o diretor da ACCuiabá, Rodrigo Nakao, a falta de informações agrava a situação.

“Ficamos quase dois meses com a obra parada, sem funcionários e sem maquinário. Além do prejuízo no comércio, as interdições sem aviso prévio criam transtornos diários. Precisamos de transparência no cronograma e da conclusão da obra o quanto antes”, destacou. O empresário Carlos Zafalon reforçou. “Um dia parado já é muito para o empresário. Queremos clareza no cronograma para tomar decisões com segurança e manter nossos negócios”.

O secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, reconheceu os transtornos e disse que o governo atuará para reduzir os impactos. “Entendemos o sofrimento dos empresários. O governo está à disposição para prestar esclarecimentos e adotar ações que minimizem os prejuízos, sem perder de vista a importância da obra para o futuro da cidade”.

O deputado Diego Guimarães ressaltou que o encontro trouxe encaminhamentos práticos e maior proximidade com o poder público. “Os comerciantes reclamavam da falta de informações. Agora teremos um canal direto entre empresários, Sinfra e Semob, com boletins semanais sobre o andamento da obra. Isso dará mais segurança para manter as empresas abertas e preservar empregos”, afirmou.

Responsável por detalhar os aspectos técnicos, o secretário-adjunto Isaac Nascimento Filho, explicou que parte do atraso ocorreu por falhas estruturais deixadas de obras anteriores, como as intervenções do VLT, o que obrigou a revisão de projetos e novas demolições. Ele assegurou que os trabalhos já foram retomados e que haverá comunicação direta com os empresários.

“Criamos um canal de WhatsApp para enviar informes semanais sobre o andamento das obras. Isso permitirá antecipar problemas e reduzir transtornos. Nossa previsão é que em março ou abril de 2026 haja melhora significativa no fluxo, com conclusão total até agosto do mesmo ano”, afirmou Isaac. (COM ASSESSORIA)