O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou o governo federal e acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de ser “complacente com o crime”. A declaração foi feita durante a solenidade de 190 anos da Polícia Militar de Mato Grosso, realizada na noite da última sexta-feira, 5 de setembro, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Para Caiado, o combate à criminalidade só será efetivo se as facções criminosas forem tratadas como organizações terroristas.
“O atual governo do PT, ele é complacente com o crime. Eles nunca enfrentaram o crime. Se quisesse enfrentar, teria colocado no Congresso Nacional um projeto de lei para que todos os faccionados fossem incluídos como terroristas. E aí sim, nós teríamos penas bem mais duras e uma capacidade de combater a criminalidade que hoje avança nesse país todo. Esta é a grande verdade”, declarou.
Ronaldo Caiado, que anunciou sua pré-candidatura à Presidência em abril deste ano, se apresenta como um opositor firme do governo Lula, destacando-se especialmente pela defesa rigorosa da segurança pública no país.
Diversas vezes, o pré-candidato já declarou que com o apoio do atual governo, o país passa de uma República de roubo de celulares, e transita de Estado democrático para um Estado do narcotráfico.
Ao lado de autoridades civis e militares, Caiado destacou que não há democracia sem segurança pública. Ele defendeu investimentos em estrutura e capacitação das polícias.
“Não existe estado democrático de direito sem segurança pública [...] o nosso objetivo é cada vez mais fortalecer a segurança pública, dar condições de combate a todos eles, o armamento que tem, ao mesmo tempo com a formação e o critério de qualificá-los para fazer um bom combate”, afirmou.
O governador também exaltou a atuação das forças de segurança em Goiás e Mato Grosso, reforçando que não permitirá que facções dominem o território.
“Aqui tem Estado, aqui só tem o estado de direito, aqui não têm o estado do crime. Aqui prevalece as nossas forças de segurança para dar liberdade a todos os cidadãos mato-grossenses”, concluiu.
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