O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), minimizou, ontem (9), o uso de bandeiras dos Estados Unidos durante as manifestações no último domingo (7), no feriado do Dia da Independência do Brasil. O chefe do Executivo municipal ainda comparou com os protestos feitos pela esquerda, que segundo ele, usam bandeira do grupo “terrorista” Hamas.
"Na manifestação que a esquerda fez tinha bandeira do Hamas, tinha da Palestina, tinha bandeira de outros países também. Quando é de terrorista pode?”, questionou o prefeito.
“Agora porque ergueu a bandeira dos Estados Unidos estão chateados? Conversa fiada. O cara fez uma manifestação aos Estados Unidos, porque de certa forma se tem uma esperança de que eles ajudem o país a reconstruir a democracia, o livre Estado Democrático de Direito. Cada um ergue a bandeira que quiser", completou.
Afastando a polêmica em torno dos EUA, Abilio ressalta que havia outras bandeiras erguidas na manifestação, em Cuiabá.
"Tinha bandeira de Israel também, a de Israel pode por que não está aplicando a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes? Qual é o critério? Quero dizer bem claro, cada um tem a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal. Você tem a liberdade de erguer a bandeira que você quiser. É claro que você deve respeitar nossa Pátria, deve respeitar nossa bandeira nacional e tinha muita bandeira do Brasil, mas na manifestação do PT o que mais se via era a bandeira do Hamas, da Palestina, quase não se via a bandeira do Brasil”, pontuou.
Movimento na Capital
A manifestação em Cuiabá aconteceu na Praça 8 de Abril, mais conhecida como Praça do Choppão.
O ato teve como pauta central a defesa da anistia dos envolvidos no 8 de janeiro e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por um suposto golpe de Estado.
(COM REPÓRTER MT)
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