O balanço final do mutirão de atendimentos à população para reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso, no sábado (13), resultou em 466 atendimentos, entre cirurgias eletivas, consultas com especialistas, exames e procedimentos no hospital universitário federal que participou da ação no estado.
Os atendimentos em Mato Grosso foram realizados no Hospital Universitário Júlio Müller da Universidade Federal do Mato Grosso (HUJM-UFMT).
O HUJM-UFMT realizou um total de 466 atendimentos no estado, entre 19 cirurgias eletivas, 106 consultas e 341 exames e outros procedimentos.
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CONCEITO – O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde (MS).
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NÚMEROS – Foram 34.290 procedimentos para atender pacientes do SUS. O número superou em 15% a expectativa de 29 mil previstos. Ao todo, foram 1.666 cirurgias, 4.043 consultas e 28.581 exames e procedimentos. O resultado representa um aumento de 175% em relação aos procedimentos realizados na primeira edição do mutirão, em 5 de julho. O terceiro Dia E está previsto para dezembro. Na primeira edição, no início de julho, houve 1.060 cirurgias eletivas, 1.244 consultas especializadas e 10.160 exames e terapias. A segunda edição ampliou o número de cirurgias eletivas em 57%, o número de consultas em 225% e o número de exames em 181%.
“Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa"
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República
5 MIL – Com foco em áreas prioritárias do Agora Tem Especialistas, como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, o mutirão foi promovido nas cinco regiões. Para realizar os atendimentos, foram mobilizados mais de 4 mil médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros trabalhadores, além de mais de 900 estudantes, totalizando cerca de 5 mil profissionais.
QUALIDADE – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou, no sábado (13/9), o mutirão no Hospital Universitário de Brasília, da UnB. Na ocasião, ele destacou que a iniciativa assegura igualdade de condições aos brasileiros. “Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”, afirmou Lula.
PADILHA - “É o maior mutirão nacional feito na história do SUS, não só pela quantidade, mas também pela diversidade. Estamos falando de centenas de tipos de cirurgias, inclusive de cirurgias complexas. Além de exames como: tomografia, ressonância, ultrassonografia”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
CAMILO – “O governo está trazendo dignidade, oportunidade para pessoas que esperam seis meses, até mais de um ano para fazer um exame, uma cirurgia, uma consulta. Mobilizamos 45 hospitais universitários públicos do SUS. É a maior rede de hospitais públicos do Sul Global”, afirmou o ministro Camilo Santana (Educação).
CHIORO – “É um compromisso dos hospitais universitários que essa pauta prioritária do povo brasileiro seja endereçada. Assumimos o compromisso de não apenas realizar três grandes mutirões, mas de aumentar a produção cirúrgica nos hospitais universitários em 40%”, disse Arthur Chioro, presidente da Ebserh.
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