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O delegado Christan Cabral, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), afirmou que os danos no veículo usado pela família envolvida na perseguição que terminou na morte dos engenheiros Giovani Vinícius e Priscilla Furoni são de pequena monta. O Chevrolet Prisma, que foi apreendido e passa por perícia, apresenta apenas arranhões e amassados leves na lateral.
De acordo com Cabral, o valor estimado para o conserto não passa de R$ 500. Ele classificou o estrago como “insignificante” diante do resultado trágico do caso. “Os danos não ultrapassam 400 ou 500 reais, um valor pequeno diante do desfecho que tivemos”, disse o delegado.
A investigação aponta que o Sandero ocupado pelos engenheiros raspou na lateral do Prisma, provocando uma discussão entre os motoristas. Após o desentendimento, o casal de engenheiros seguiu em fuga e foi perseguido pelo outro veículo. Durante a perseguição, o Sandero cruzou a preferencial, foi atingido por uma Mercedes e capotou. O impacto matou os dois na hora.
O casal e o filho de 19 anos, que estavam no Prisma, se apresentaram à Deletran e prestaram depoimento. Eles devem responder por omissão de socorro, já que deixaram o local sem oferecer ajuda. A Polícia Civil também avalia se o motorista do Prisma poderá ser indiciado por homicídio culposo, conforme o resultado dos laudos periciais.
Cabral destacou que a pequena avaria no carro reforça a desproporção da reação que levou à perseguição. “Estamos diante de uma tragédia provocada por algo banal, que jamais justificaria esse tipo de comportamento”, afirmou.
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