Max Russi disse que deputados se sensibilizaram com explicação do Governo sobre veto ao reajuste no TJ

Max Russi disse que deputados se sensibilizaram com explicação do Governo sobre veto ao reajuste no TJ

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), rejeitou a tese de que o Executivo atuou junto aos parlamentares pela manutenção do veto ao reajuste de 6,8% aos servidores do Judiciário. Para ele, os motivos apresentados pelo governo para vetar a proposta sensibilizaram os deputados e a pauta está superada.

A declaração de Russi se deu após a expectativa criada entre os servidores de que o veto, analisado na última semana, seria derrubado uma vez que o reajuste salarial tinha sido aprovado em duas votações na Casa de Leis.

“Isso [a manutenção do veto] foi a votação do Parlamento. O Parlamento é assim, são 24 deputados e cada um vota de forma consciente, da forma como entenderem. Quando teve o veto, houve alguns motivos para ser vetado e alguns deputados entenderam que era importante a manutenção. Foi isso o que aconteceu”, destacou o presidente da AL.

Na avaliação do parlamentar, não há motivo para que o tema siga em debate. “A votação já ocorreu e a pauta está superada. Temos que trabalhar agora em outros projetos”, pontuou.

No último dia 3, por 12 votos a 10, os deputados mantiveram o veto do governador Mauro Mendes (União) ao Projeto de Lei que previa o aumento de 6,8% dos salários dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso. Para que o veto fosse derrubado eram necessários 13 votos. A situação contrasta com a segunda votação da matéria, quando apenas 3 deputados foram contrários ao texto.

Entre as razões para vetar o reajuste, Mendes alegou ausência de comprovação financeira da sustentabilidade da proposta, que se tornaria uma despesa obrigatória de caráter continuado, e o risco de desencadear uma pressão para que outras categorias cobrem, também, um reajuste salarial.

 

FOTO: ALMT