O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), afirmou que não foi comunicado oficialmente sobre a possibilidade de o ex-governador Pedro Taques assumir o comando estadual do PSB. A declaração foi feita em entrevista concedida na última quarta-feira (10), ao comentar as especulações que circulam nos bastidores políticos.
Questionado diretamente sobre a eventual mudança na direção do partido, Max foi categórico ao afirmar que não recebeu qualquer informação formal. Segundo ele, a única definição recente no PSB ocorreu durante convenção partidária, quando o vereador Ilde Taques foi eleito presidente estadual da sigla.
“É uma boa pergunta, você podia até me responder. Eu não sei. Eu não fui comunicado. É um partido que eu faço parte. Teve uma convenção e o vereador Ilde Taques foi eleito presidente”, declarou.
Apesar de não ter sido informado sobre a possível entrada do ex-governador no comando do partido, Max avaliou que a filiação de Pedro Taques seria positiva para o PSB em Mato Grosso. Ele ressaltou, no entanto, que sua capacidade de influência nesse processo é limitada, já que deixará a legenda em março de 2026, quando pretende se filiar ao Podemos.
“Se o Pedro assumir, bastante tranquilo quanto a isso. É um bom quadro, candidato ao Senado. Eu estou saindo do partido, então tenho pouca influência de opinião ou veto. Acho que, se ele se filiar, vai ajudar o PSB no estado”, afirmou.
O parlamentar reforçou que o futuro da sigla ficará sob responsabilidade de novas lideranças e citou que o partido poderá ser conduzido por diferentes nomes nos próximos anos. Segundo ele, o mais importante é que o trabalho desenvolvido até agora tenha continuidade.
“Eu estou saindo do partido e ele vai ter que ser tocado por alguém, seja pelo Ilde, pelo Pedro ou por quem for. Espero que esteja em boas mãos e que dê sequência ao trabalho que fizemos, com crescimento considerável do PSB em Mato Grosso”, disse.
Max Russi também destacou que sua saída ocorre de forma tranquila e sem rupturas. Ele afirmou que deixa o PSB “pela porta da frente”, após dialogar com aliados e avaliar seus próximos passos na vida política.
“Estou saindo com a cabeça erguida. Fiz meu papel dentro do partido, deixei amizades e construí relações importantes. Em alguns momentos é preciso ouvir o grupo e tomar decisões para dar um novo direcionamento à vida política”, concluiu.
FONTE: ESTADÃO MT
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