VOO CONTURBADO: Avião que caiu em MT com três a bordo havia sido "retido" por peões de fazenda no Araguaia
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03/05/2019 - 19:04
avião101
Redação
Irmão de ex-governador Marconi Perillo, de Goiás, o piloto e um advogado foram resgastados e passam bem
A história da queda de uma pequena aeronave, nesta sexta-feira (3), nas proximidades da pista de pouso da cidade de Vila Rica, no extremo Araguaia, em Mato Grosso, está cercada de fatos que ainda precisam de melhores esclarecimentos, isto porque, antes da queda, o aparelho, ainda na madrugada de quinta, fez um outro pouso forçado em uma fazenda da região. No local, segundo os passageiros, a aeronave foi retida por peões da propriedade qeu teriam ameaçado queimá-la. O mistério reside justamente neste ponto: por que motivo os empregados da fazenda queriam incendiar o avião? As respostas, obviamente, cabem as autoridades policiais que investigam o caso.
As três vítimas do acidente aéreo acontecido nesta manhã de sexta-feira (3) no município de Vila Rica (1.273 km de Cuiabá) foram identificadas. Entre os passageiros, está Antônio Pires Perillo, irmão de Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás. Além de Antônio, também estavam na aeronave o piloto Jorge Frederico Bahia e o advogado João Paulo Brzezinski. Os três passageiros passam bem e já foram liberados. As informações são de que Antônio Perillo, no acidente, bateu a cabeça, mas passa bem. A aeronave tentou fazer um pouso forçado no aeroporto de Vila Rica, mas não obteve sucesso. Ela acabou caindo às margens da BR-158. Com a queda, a aeronave acabou se partindo ao meio.Até o momento, o que se sabe é que o avião já havia apresentado problemas anteriormente, tendo feito pouso forçado em duas fazendas nesta quinta-feira (2).De acordo com informações veiculadas pelo site Araguaia Notícia, a aeronave, pertencente ao advogado, havia sido sequestrada por funcionários de uma fazenda de Vila Rica. Ainda segundo a reportagem, a aeronave estava em posse do gerente da fazenda, J.F.B., de 53 anos.O advogado ainda teria informado à Polícia Militar (PM) – acionada devido ao suposto sequestro – que o dono da fazenda, identificado por Edmilson, havia determinado que o avião fosse queimado assim que o dia clareasse.A PM, ao chegar ao local, constatou que as informações eram verídicas. Assim, com base nisso, e com base no fato de o avião estar cercado por veículos, somado à informação de que na fazenda continha - uma carabina 38, um revólver calibre 22, além de munições – os policiais encaminharam o gerente da fazenda e seu proprietário à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos.Só depois deste imbróglio é que piloto e passageiros puderam embarcar na aeronave e seguir viagem. Porém, pouco depois a aeronave caiu