Redação   Aumento vertiginoso nas taxas de desemprego em todo o país, falta de perspectivas para a economia crescer no curto prazo,  investidores com o “pé atrás” e receosos de empreender novas atividades geradoras de empregos e renda, este quadro é o que se vislumbra, infelizmente, para o Brasil neste ano d e 2019. No qual o novo governo se perde no varejo de decisões demagógicas, como facilitar porte de armas em grande escala, desgasta-se em discussões de uma agenda ideológica atrasada e se descuida de políticas estruturantes para alavancar o desenvolvimento econômico e social do país.Nesse contexto, para tentar sair do marasmo e o agravamento da crise, a aposta – e parece ser a única – é esperar pela Reforma da Previdência, que é uma pauta nacional e não apenas de governo. E torcer que ela não penalize mais ainda as classes mais pobres, que vinham antes numa escalada de pequeno crescimento em sua renda e agora estão se miserabilizando de vez.Nesse ambiente sombrio de poucas perspectivas de crescimento, os Estados que já vinham em dificuldades financeiras e com déficits em suas contas, com receita muito aquém de despesas, conforme é o caso de Mato Grosso, a expectativa é de que as dificuldades sejam ainda maiores. Inclusive, essa tendência negativa já está sendo captada no Estado, haja vista declarações nesse sentido do secretário de Fazenda Rogério Gallo.Ele afirmou que a recuperação de Mato Grosso tem sido afetada pelas dificuldades do cenário econômico do país e a melhora tem sido mais lenta que o esperado.“A recuperação econômica está sendo mais lenta. Havia uma grande expectativa do Governo Federal na aprovação de medidas que pudessem impactar no humor do mercado e o aquecimento mais forte da economia”, afirmou.   “A gente já vê que essa confiança dos investidores tem reduzido. Há certo desaquecimento da nossa economia”, finaliza.