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NÚMEROS DA PNAD: Zé do Pátio é "espécie rara” na expansão do saneamento, cujo setor não cresce desde 2016 no país
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22/05/2019 - 13:33
prefeitura44
RedaçãoAo adotar com prioridade máxima a política de expandir as redes coletoras de esgotos e estações de tratamento, com objetivo de ampliar esses serviços que impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida da população, para toda a área urbana de Rondonópolis, o prefeito José Carlos do Pátio (SD) constitui uma espécie de “ave rara” no cenário administrativo municipal não só de Mato Grosso, mas de todo país no que diz respeito ao quesito saneamento público .Essa constatação é apontada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na manhã desta quarta-feira, 22.Os números revelam que a falta de saneamento segue sendo o maior problema das moradias brasileiras, com impacto considerável na saúde da população. O levantamento da Pnad revela que as carências seguem praticamente inalteradas ao longo dos últimos anos. A situação é pior no Norte e no Nordeste do País. De acordo com os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 90% das casas brasileiras têm um banheiro de uso exclusivo, mas um terço delas (33,7%) não têm escoamento do esgoto por rede geral ou mesmo fossa - um porcentual que permanece estável desde 2016. O número, no entanto, é muito mais alto no Norte (78,2%) e no Nordeste (55,4%) e bem mais baixo no Sudeste (11,4%). Casas e apartamentos A pesquisa mostrou que o Brasil tem hoje 71 milhões de domicílios contra 69,5 milhões em 2017 - um aumento de 2,2% ou 1,5 milhão de unidades domiciliares. O maior aumento ocorreu na região Norte (3,1%) e o menor no Nordeste (1,7%). A maioria dos domicílios (86,0% ou 60,1 milhões) é de casas. Apenas 13,8%, ou 9,8 milhões, são apartamentos - embora estes estejam em expansão. Os domicílios próprios já pagos representam 66,7% (47,4 milhões) do total; e 5,9% (4,2 milhões) eram próprios mais ainda estavam sendo pagos. Domicílios alugados são 18,1% (12,9 milhões) e cedidos são 9,1% (6,4 milhões). Em relação a 2017 houve um aumento dos domicílios alugados de 5,3% Na grande maioria dos domicílios, 88,2% ou 62,6 milhões, as paredes são de alvenaria com revestimento. A maioria, 77,6% (55,1 milhões), tem piso de cerâmica, lajota ou pedra. A Pnad investigou também a existência de alguns bens de consumo nessas residências. A geladeira foi encontrada em quase todos os domicílios brasileiros: 98%, sendo que, em todas as regiões, o porcentual é superior a 90%. A posse de máquina de lavar apresenta maiores discrepâncias, com média nacional de 65,1%. Os menores porcentuais estão no Nordeste (36,2%) e Norte (42,8%) e os maiores no Sul (85,8%) e Sudeste (77,9%). No Brasil, 48,8% das casas possuem carro, 22,2% têm motocicleta e 11,1% ambos. População jovem diminui A Pnad fez ainda um levantamento sobre os moradores. Segue a tendência de queda da proporção de pessoas com menos de 30 anos: em 2012, elas eram 47,6% da população e, agora, 42,9%. A população acima dos 30 anos registrou crescimento, atingindo 57,1% no ano passado. A parcela de pessoas com mais de 65 anos representa 10,5% da população. Outra tendência que se manteve estável foi o porcentual de homens (48,3%) e mulheres (51,7%) na população, que se mantém inalterado desde 2012. Um fato chamou a atenção dos pesquisadores no quesito "cor ou raça" da população. O número de entrevistados que se declarou branco caiu, enquanto o porcentual de pardos e pretos aumentou. Para os especialistas, tal alteração estaria relacionada às políticas afirmativas. Neste último levantamento, a população autodeclarada branca representava 43,1% da população, ao passo que a população de pardos correspondia a 46,6% e a de pretos, a 9,3%. Em 2012, esses porcentuais eram, respectivamente, 46,6%, 45,3% e 7,4%.