Redação Afirmando que neste domingo (26) estará na manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, prevista para ocorrer em Cuiabá, a senadora Selma Arruda (PSL) reconhece que faltam canais de diálogo entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional .Mas, no seu entender, esse problema não é o principal fator que tem levado o presidente da República a sucessivas derrotas em matérias do interesse do Executivo no Parlamento.Mas, sim, porque o presidente se recusa a ceder ao que ela diz ser pressões de grupos de parlamentares – a maioria deles, ligados a partidos que fazem parte do chamado Centrão – em busca de cargos e dinheiro. “Eles querem cargos e propinas”, acusa Selma, sem nominar, no entanto, quem seriam esses parlamentares que, supostamente, estariam pressionando Bolsonaro. “Quando eles falam de dinheiro para emendas, as pessoas acham que eles estão brigando para levar dinheiro para o Estado. Mas, a maioria deles ganha 30% desse dinheiro. Porque quando vai entregar para o prefeito e para o governador, o governador contrata uma empresa que vai dar esses 30% para ele de volta. Então, é obvio que essa não é uma briga licita, nem republicana”, afirmou em entrevista a sites locais.Prosseguindo, ela disse que barganha política ética, decente, consiste em troca de apoio e votos para projetos que podem ser diferentes, desde que “voltados para o bem do Brasil”.Bolsonaro é contra o “toma lá, dá cá”, diz a senadora. “Razão pela qual ele enfrenta resistências do Centrão”, finaliza.