Redação   Embora tenha sido liberado durante audiência de custódia, ontem (5), o oficial de Justiça Francisco Rodrigues da Silva, preso em flagrante sob a acusação de extorquir uma empresária, teve o seu afastamento das funções por 60 dias decretado pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Diretoria do Fórum de Cuiabá.  O magistrado também determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar a conduta do servidor público. Entenda o casoO oficial de Justiça, Francisco Rodrigues da Silva, foi preso na manhã de quarta-feira (5) por policiais da Delegacia Fazendária por cobrar propina de uma empresária em Cuiabá. Ele é acusado de cobrar R$ 500 da vítima, que denunciou o caso.O servidor do Poder Judiciário foi detido em flagrante. Caso seja confirmada a sua culpa, após a tramitação da investigação na esfera polícial e a competente ação judicial, ele  corre o risco de vir a ser condenado.Como consequência, pode perder o cargo e ser demitido a bem do serviço público, além de sofrer outras penalidades.CampanaA prisão foi feita por investigadores da Delegacia Fazendária, que receberam a denúncia e fizeram uma campana (ficaram escondidos) para dar o flagrante.A mulher estaria sendo citada judicialmente por estar em atraso no pagamento de boletos condominiais, onde ela residia. Se aproveitando da situação, para não citá-la na ação executiva de cobrança, o oficial de justiça estava tentando extorqui-la Ele teria cobrado inicialmente R$ 2 mil para dizer que não teria encontrado a empresária - e, após negociação com a vítima, o valor teria sido reduzido para R$ 500.Os policiais que estavam no local flagraram o crime e deram voz de prisão ao homem. Ele foi encaminhado para  a sede da Defaz, onde foi ouvido pelo delegado Sylvio do Vale.