INCORRIGÍVEL: Acusado pela morte de bancária de MT, "Dr. Bumbum" responde a novo processo

INCORRIGÍVEL: Acusado pela morte de bancária de MT, DR.BUMBUM
Redação O médico Denis César Furtado, vulgo Dr. Bumbum e acusado pela morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu após passar por um procedimento estético no Rio de Janeiro, em julho do ano passado, se tornou réu em um novo processo na Justiça do Distrito Federal. Agora, ele e a mãe, Maria de Fátima Furtado, são acusados de estelionato.Segundo a denúncia do Ministério Público, o médico e a mãe dele induziram uma paciente ao erro ao submetê-la a um suposto tratamento que garantiria "curas e resultados milagrosos" sem que fossem feitos exames anteriores. O método não tem comprovação científica.Para fazer o atendimento, o médico usou uma casa no Lago Sul como clínica. De acordo com o MP, ele cobrou R$ 9 mil da vítima, sem emissão de nota fiscal.As investigações apontam ainda que mãe e filho omitiram informações importantes sobre quais seriam os procedimentos e produtos empregados no suposto tratamento. Alguns desses produtos foram usados de forma não permitida pela Vigilância Sanitária e teriam causado dores à vítima.De acordo com os promotores do caso, Dr. Bumbum e a mãe dele exerceram a medicina ilegalmente. Na época a Maria de Fátima estava com o registro de médica cassado, e Denis teria "extrapolado os limites da profissão" ao indicar esse tratamento, desaconselhado para a paciente.Relembre o caso da bancária de Cuiabá que perdeu a vida após se submeter à procedimento estéticoA bancária Lilian Calixto, de 46 anos, morreu após passar por um procedimento estético na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.   Parentes contaram que ela saiu de Cuiabá, onde morava, para um procedimento estético nos glúteos. O procedimento foi realizado no apartamento de um médico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, conhecido como Dr Bumbum. Lilian passou por complicações e foi socorrida ao Hospital Barra D'or em estado extremamente grave, segundo a unidade de saúde.O Barra D'or informou também que, mesmo após "manobras de recuperação", não foi possível reverter o quadro de saúde e Lilian acabou morrendo na madrugada de domingo (15) de julho de 2018.  Ela deixou dois filhos e o marido.Nas redes sociais, na época do fato,  uma parente de Lilian manifestou seu descontentamento com o trabalho do médico, que seria responsável pela morte da bancária, e que o suspeito teria bloqueado as redes sociais."Aos meus amigos que a conheceram, eu a tinha como uma pessoa muito querida e sabem do que estou falando. Minha cunhada Lilian Calixto foi vítima desse ser desumano, hoje foragido da polícia, e o meu irmão e minha sobrinha sofrendo as dores dessa grande perda".