Bolsonaristas acusam os senadores Jayme Campos e Wellington Fagundes de “traidores de Mato Grosso”
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01/07/2019 - 10:37
ato
Redação
No ato em defesa do ex-juiz federal e atual ministro Sérgio Moro e do presidente Jair Bolsonaro, em Cuiabá, o destaque ficou por conta das críticas aos senadores Jayme Campos (Dem) e Wellington Fagundes (PL) e o ministro Gilmar Mendes, do STF, mato-grossense, filho de Diamantino, chamados pelos manifestantes de “traidores de Mato Grosso”.Os ataques a Jayme e Wellington foi porque ambos não apoiaram, no Senado, a aprovação do decreto de Bolsonaro que liberava o uso de armas.Quanto a Gilmar Mendes foi criticado por ter defendido, recentemente, a soltura imediata do ex-presidente Lula.A manifestação ocorreu em frente ao monumento Ulysses Guimarães, na avenida do CPA, na parte da tarde.Segundo organizadores do evento, desta feita não ocorreu a carreata de atos anteriores pelo fato que "muita gente que desejava participar não possui carro" para acompanhar os protestos. E uma passeata foi descartada devido a presença de idosos e crianças que não conseguiriam caminhar um trecho mais longo.Daí, a opção para concentrar em um só local.A Polícia Militar não fez estimativa do público presente, com a grande maioria vestida com roupas em tons verde e amarelo e, muitos, portando faixas e cartazes de apoio a Moro e Bolsonaro.Em declaração à Imprensa o secretário do Partido Social Liberal (PSL) em Mato Grosso, Carlos Yashida, afirmou que o ato “não é partidário, mas sim do povo”. “Nós, integrantes do partido, estamos participando como cidadãos brasileiros e apoiando a luta", disse. “Olha o tanto de reforma que o nosso presidente teve coragem de fazer, quantas mudanças. Erros são normais, erros e acertos fazem parte, mas em 1 ano, haverá mudanças", disse o deputado estadual Sílvio Fávero, também do PSL.Segundo o parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro já deu garantias que Moro não será afastado do Governo em função de vazamentros de supostas conversas entre o ex-juiz federal e procuradores da Lava Jato que teriam o objetivo de forjar situações para condenar Lula.“Esses supostos diálogos foram obtidos de forma criminosa, clandestina, pela esquerda para tentar incriminar Moro”. Era a voz corrente entre bolsonaristas.