RedaçãoO projeto político do deputado estadual Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, deve ser mesmo o de buscar uma indicação para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso – o que significa que está, ao menos por enquanto, descartada a possibilidade dele vir a disputar a candidatura a prefeito de Várzea Grande ou de Cuiabá, pelo seu partido, conforme era especulado.“Botelho já nos comunicou oficialmente que não tem possibilidade, nem pretensão, de disputar Várzea Grande - que é nossa terra e que nós gostaríamos de tê-lo como candidato único. E nem Cuiabá, em que ele também é muito bem visto”, informou o senador Jayme Campos, a principal líder do Dem em Mato Grosso.O comunicado sobre o seu futuro político foi feito na última segunda-feira (08). O fato abre um leque de opções para o Dem lançar candidatura própria, que nesse caso seria o ex-deputado federal Fábio Garcia. O ex-parlamentar, que hoje ocupa uma suplência de senador no mandato de Jayme Campos, já havia afirmado que tinha interesse na disputa pelo comando do Executivo da Capital. Resta saber se ele ainda mantém esse desejo de concorrer ao cargo.No entanto. segundo fontes políticas, a tendência do Democratas seria a de se coligar com o PMDB, o que significa ser caudatário e ir a reboque do projeto de reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro. Outra vertente que se abre para a legenda e vem ampliando simpatizantes nas fileiras do DEM é o partido vir a se coligar com outras siglas, desta feita, participando efetivamente, desde o início, da construção de uma eventual candidatura a prefeito a ser encabeçada pelo ex-prefeito Roberto França.França vem tendo o seu nome cogitado, inclusive por movimentos de base, além de lideranças políticas de várias legendas. Tem a seu favor, caso viabilize sua candidatura, para mostrar na campanha, um grande legado de obras em Cuiabá e canal aberto de diálogo com as forças políticas locais e do Estado.