REDAÇÃO Os “alicates” da Energisa cortaram a luz da maior instituição de ensino superior de Mato Grosso – a UFMT. O sucateamento da educação pública e gratuita não é de agora no Brasil, mas está sendo aprofundado na gestão do capitão Jair Bolsonaro, que vem reduzindo verbas do setor,  penalizando desde a educação básica, incluindo o ensino infantil em creches, até o nível universitário.O sinal mais evidente dessa falta de priopridade com a área educacional é o fato que, na manhã desta terça-feira (16), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) teve o fornecimento de energia de várias de suas instalações cortado pela concessionária que explora a distribuição elétrica em Mato Grosso, a Energisa. O motivo é o atraso no pagamento das contas. Até o momento, foram confirmados o desligamento nas unidades de Cuiabá, Barra do Garças e Sinop. De acordo com a assessoria de comunicação da UFMT, o corte se deu em decorrência do atraso de seis contas atradas da energia. O total do débito ainda não foi informado.As aulas e demais atividades acadêmicas estão suspensas até que o problema seja resolvido. A UFMT tem 34,2 mil alunos e 106 cursos de graduação, além de campus nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia, Sinop e Várzea Grande.