“Sumido” da mídia, Pedro Taques volta aos holofotes na “garupa” de grampos dos quais ele é acusado de ter armado
“Sumido” da mídia, Pedro Taques volta aos holofotes na “garupa” de grampos dos quais ele é acusado de ter armado
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17/07/2019 - 08:59
catraca
O ex-governador Pedro Taques (PSDB), que estava “apagado” e ausente do noticiário desde que sofreu uma derrota acachapante em sua tentativa de se reeleger e teve que desocupar o Palácio Paiaguás, voltou com força à notoriedade de antes nas páginas dos sites e no foco das TVs, rádios que até já haviam se esquecido dele. O retorno de Pedro à mídia, desta feita, é porque recebeu uma saraivada de acusações de um grupo de PMs, fato ocorrido durante novo interrogatório, feito a pedido dos réus, na Vara da Justiça Militar de Cuiabá, nesta terça-feira (16) e quando os envolvidos no caso ocorrido durante o governo do tucano e ficou tristemente famoso como “Grampolândia Pantaneira”, o acusaram, juntamente com o seu primo Paulo Taques, de ser o “mentor” da “gramponagem” que, no dizer de um desembargador do TJMT “tomou de assalto Mato Grosso”. Bisbilhotando a vida de um número incalculável de pessoas. Em sua volta aos holofotes, Pedro Taques, como era de se esperar, nega ter autorizado o esquema de escutas clandestinas contra adversários políticos, e agora teme o que considera “delações cruzadas” feitas pelos policiais militares, alguns deles que serviram em postos de comando durante seu governo, e que hoje respondem a processos por terem cometido o crime de “grampear” ligações telefônicas sem a devida autorização judicial.Faz sentido! Antes poderoso, hoje desempregado, nas atuais circunstâncias ele pode ser a parte “fraca” dessa estória turva e com viés ditatorial!Em tempo: A “delação cruzada” a que o ex-governador se refere, consiste em dois ou mais delatores denunciados pelo mesmo crime combinarem delatar um terceiro, descarregando toda culpa nesse alvo que, assim, passaria a ser “bode-expiatório” – uma figura que, em absoluto, não combina com Taques, que fez carreira profissional como acusador e quando virou político, já no cargo de governador, armou um arremedo “caipira” de Estado “policialesco”.Deu no que deu! Embora, à época, não faltassem vozes sensatas que o alertaram para fazer correções no seu estilo de governar, enquanto tinha tempo para isso.É aquela velha história: “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”!