Prefeitura de Cuiabá não prioriza engenharia de tráfego e vários locais mostram cenário caótico

Prefeitura de Cuiabá não prioriza engenharia de tráfego e vários locais mostram cenário caótico congestionamento
REDAÇÃO   Na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) o setor de Engenharia de Tráfego vem sendo relegado na Capital mato-grossense, ao contrário do que ocorria em administrações passadas e quando a população podia perceber diversas medidas para desafogar o tráfego, algumas delas de baixo custo como a colocação de um simples semáforo.Essa falta de preocupação com o setor vem transformando determinados locais da cidade em verdadeiras “roletas russa”, tamanho o risco de batidas e atropelamentos.Um desses pontos e a rotatória situada na Avenida Lavapés (continuidade da Avenida Getúlio Vargas), no cruzamento com a Miguel Sutil. O estrangulamento do trânsito nesta e em outras rotatórias é constante e piora substancialmente nos horários de pico.A solução para o problema poderia ser a implatação de semáforos sincronizados que pudessem organizar o tráfego em todos os sentidos da pista.“A prefeitura precisa ‘acordar’ e mostrar serviço, pelo menos para desafogar o trânsito, já que em outras áreas quase nada se vê”, pontua o motorista do Uber que transportava o repórter deste site.O condutor estava justamente em um engarrafamento na Miguel Sutíl e teria que fazer o contorno para pegar a outra pista da avenida no sentido Porto. “Será que o prefeito sai de seu gabinete para ver essa situação?!, questionava o uber, indignado.Ele também disse que dirige em Cuiabá há mais de 20 anos e nunca viu tantos buracos nas ruas como agora. “Quem dirige para sobreviver, conforme é o meu caso – diz ele -, tem que tirar dinheiro da comida para gastar com pneus e suspensão que não aguentam a buraqueira”, desabafa.   Ele informou ser formado em Administração de Empresa, mas perdeu o emprego e o jeito que encontrou para tratar da família foi usar o carro no aplicativo. "Só não trabalho aos domingos", disse.   Demonstrando bom nível de informação, o motorista, bem articulado, vira-se para o repórter e declara: "Se problemas mais simples a prefeitura não consegue resolver, como fazer tapa-buracos e instalar sinalização no trânsito, imagina as questões mais complicadas como a da saúde que não funciona"!