MANÉ CATRACA REIVINDICA: “Não entendo de hamburguers, mas sei fritar bolinhos de bacalhau e quero ser embaixador em Portugal"
MANÉ CATRACA REIVINDICA: “Não entendo de hamburguers, mas sei fritar bolinhos de bacalhau e quero ser embaixador em Portugal"
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21/07/2019 - 08:11
catraca
Mas aceito de bom grado a do Brasil no Paraguai, pois aprecio uma “sopa paraguaia” – que, aliás, contraditoriamente, de alimento líquido não tem nada e se trata de uma torta, saborosa, para meu paladar, principalmente quando leva menos milho e muito queijo e cebola.Se isso não bastar para ser indicado ao cargo, “traço” razoavelmente uma “chipa” e arrisco "hablar" um portunhol!Como se sabe, o filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, foi indicado pelo seu pai embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Mesmo não sendo diplomata de carreira e não ter estudado especificamente para isso, ele deverá ocupar o cargo mais importante da diplomacia brasileira no exterior. Coisa de pai para filho! Diante dos muitos questionamentos sobre sua “expertise” para desenvolver a missão, fora as críticas de que esse tipo de indicação de filho de chefe de Estado não ocorre nas grandes democracias do mundo (o que causou espanto até entre bolsonaristas mais convictos!), Eduardo, em defesa da vaga de embaixador, afirmou que “já havia fritado muito hamburguer em uma montanha do Colorado e feito naquele pais um intercâmbio cultural”, quando teria “melhorado o seu inglês”. Voltando à embaixada em Lisboa, sinto-me preparado para o cargo. Tanto quanto no quesito culinária, por saber “fritar” bolinhos de bacalhau, além de escrever, ler e falar o Português. Assim como o deputado Eduardo entende de hamburguers e de inglês!
Se isso não bastar para respaldar minha reivindicação, embora não tenha pai presidente da República, sou “mais ou menos” brasileiro como o é Eduardo Bolsonaro.O “mais ou menos” fica por conta de que ele, assim como eu e grandes parcelas da população brasileira somos todos descendentes de europeus e de povos do mundo inteiro.Genuinamente brasileiros, somente os índios – eles, por sinal, que andam tão desprestigiados nestes últimos tempos...Ainda em reforço ao meu pedido para ser embaixador, acredito nas instituições e no princípio constitucional e democratico de que “todos são iguais perante a lei” e, por suposto, com igualdade de direitos e oportunidades!Fico no aguardo!