Redação As secretarias de Segurança Pública de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as polícias Federal e Rodoviária Federal vêm intensificando troca de informarções sobre a evolução dos chamados crimes transfronteiriços que ocorrem nas regiões desses dois Estados que possuem fronteira com a Bolívia e Paraguai, respectivamente.A preocupação aumenta com as informações que traficantes ligados ao grupo fundamentalista libanês Hezbollah formaram uma associação com criminosos brasileiros, integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. Relatórios produzidos pela Polícia Federal apontam que membros do Hezbollah se ligaram aos integrantes do PCC para articular rotas do tráfico internacional de drogas e contrabando de armas. Essas rotas passariam pelas fonteiras da Bolívia na parte que cruza território mato-grossense. uma extensa área de difícil fiscalização, e do Maio Grosso do Sul com o Paraguai.A sociedade entre o Hezbollah e o PCC começou a ser montada em 2006. Mas as provas só foram descobertas dois anos depois, quando uma operação realizada pela PF reuniu os primeiros indícios da ligação entre libaneses e a organização criminosa brasileira. Na época, envolvidos com o tráfico internacional foram presos.