RedaçãoFoi solto o tenente da Polícia Militar, Thiago Satiro Albino, preso na última quarta-feira (21) na Operação Coverage, sob acusação de participar de esquema para adulterar registro de arma usada em vários crimes de pistolagem na Região Metropolitana da Capital. A decisão é do desemabargador Pedro Sakamoto, em sede  de liminar, na última sexta-feira e atendeu solicitação da defesa do oficial da PM, assinada pelo advogado Ricardo Monteiro. O oficial está livre da cela, mas vai cumprir medidas cautelares.   Investigações do Gaeco apontam que Satiro faz parte de um esquema de obstrução às investigações da Operação Mercenários, que apura a existência de um grupo de extermínio responsável por diversos assassinatos na Baixada Cuiabana. Foram alvos da mesma operação os tenente-coronéis Sadá Parreira e Marcos Eduardo Paccola. Sendo que Paccola teve ordem de detenção expedida, mas obteve um habeas corpus preventivo e nem chegou a ser preso. Na sexta-feira, o Gaeco ainda realizou a prisão do sargento Berison da Costa e Silva, também envolvido no caso.O grupo é acusado de adulterar o registro da pistola do tenente Cleber de Souza Ferreira, alvo de três mandados de prisão na Operação Mercenários. Segundo a Politec, a arma do oficial aparece como responsável por sete homicídios em Cuiabá e Várzea Grande, sendo 3 consumados e 4 tentados.As investigações apontaram diversas conversas de WhatsApp entre os envolvidos. Eles atuam para passar para as autoridades que, na data dos crimes, a arma ainda não pertencia ao tenente Cleber.