Redação   Vem mais bomba nas ações contra Silval Barbosa que tramitam em várias esferas do Judiciário. Uma delas se refere ao desdobramento da colaboração premiada dos donos e executivos da JBS homologada pelo STF e na qual, entre várias revelações, uma envolve a denúncia de que o grupo teria pago propinas ao ex-governador, entre 2012 e 2014, no montante anual de R$ 10 milhões. O suborno era a contrapartida de Silval por conceder incentivos fiscais para JBS.O compartilhamento dos termos dessa delaçao , que pode acarretar mais dor de cabeça para o ex-governador, foi requerida ao STF pelo juiz Marcos Faleiros, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.De acordo com os irmãos Joesley e Wesley Batista e também dos executivos Valdir Aparecido Boni e Francisco de Assis e Silva, eles  pagaram propina ao ex-governador Silval Barbosa (sem partido) para terem benefícios fiscais ilegais em Mato Grosso.“Ante o exposto, recebo a homologação dos acordos de colaboração premiada, devendo a gestora solicitar as mídias dos depoimentos dos colaboradores perante o STF”, diz o despacho de Faleiros, que solicitou a remessa dos autos, mesmo com parecer contrário do Ministério Público Estadual (MPE).O que pode livrar Silval de mais consequências judiciais nagativas é o fato que o acordo de colaboração dos irmãos Batista pode ser anulado a qualquer momento. Pedido nesse sentido já foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge,que aguarda decisão do ministro Luiz Fachin, responsável pela ação no âmbito do Supremo Tribunal Federal..