Mané Catraca   Principal líder do MDB de Mato Grosso, vem encontrando barreiras para “alinhar” o partido no apoio à candidatura ao Senado do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) na eleição suplementar prevista para o dia 26 de abril próximo.   A exemplo de 2008, quando Bezerra tentou conduzir o então PMDB para apoiar a candidatura ao Governo do Estado de Júlio Campos, que acabou derrotado naquelas eleições por Dante de Oliveira, e o partido se esfacelou em Mato Grosso, o veterano cacique do PMDB também enfrenta agora resistências das bases e lideranças da sigla que estão refugando apoiar Pivetta.   Naquele ano, Bezerra entregou para Júlio apena a sigla, porque os militantes foram apoiar Dante de OIiveira.    Júlio ficou apenas com o “mico” e, segundo dizem, até hoje chora as pitangas!   Mas, eis que passados 30 anos, a história pode se repetir!   Agora, em nova versão, quem se recusa acompanhar Bezerra na “barca” do pedetista é o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. O prefeito da Capital pretende apoiar Júlio Campos nessa candidatura ao Senado.   Também o deputado federal Juarez Costa e o estadual Silvano Amaral vêm se opondo a entrar no que está sendo chamado de mais um “pacote” político e eleitoral “amarrado” por Bezerra, desta feita com Otaviano Pivetta.    Anotem: Nestas eleições, o “racha”, “rachadinha“ ou “rachão” peemedebista darão o tom na campanha, inclusive porque podem fazer ressurgir episódios parecidos ocorridos em passado nem tão distante.