Mané Catraca   Enquanto chefes de Estado e dirigentes de todo o mundo estavam – e estão – alarmados com o avanço do Coronavírus e adotando providências drásticas, entre as quais fechamento de espaço aéreo e de fronteiras, para enfrentar o alastramento da pandemia (epidemia global), o presidente Jair Bolsonaro, ao invés de usar sua liderança e influência sobre parcelas expressivas da população brasileira para orientar o povo - principalmente, as camadas mais alienadas que o idolatram como “mito” -, foi às redes sociais e imprensa tradicional para dizer que a enfermidade não passa de “fantasia”.   Diante de um cenário gravíssimo para a saúde mundial (e por consequência, do Brasil), o “mito” estimula suas hordas de seguidores a menosprezar os riscos e ameaça que representa para os humanos o Coronavírus, à medida que ele deixa a entender que o noticiário sobre a doença seria “alvoroço” da Imprensa.   Isto porque, ele vem travando uma guerra com jornalistas que ousam questioná-lo sobre assuntos de interesse geral.    Com vocação autoritária, comportando-se como se fosse “dono da verdade”, já é rotina a avalanche de “besteiras” e agressões que ele profere contra pessoas e segmentos sociais que não fazem parte dos grupos que o idolatram cegamente.   Razão pela qual, talvez, numa demonstração explícita de inconsequência e irresponsabilidade, Bolsonaro trata a doenca de mera“fantasia”. Só se for da cabeça dele, evidente!   Haja estupidez e insanidade!