PEDIU PENICO? Uma semana depois de seu filho atacar a China, Bolsonaro tem a iniciativa de ligar para Xi Jinpig
PEDIU PENICO? Uma semana depois de seu filho atacar a China, Bolsonaro tem a iniciativa de ligar para Xi Jinpig
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24/03/2020 - 15:00
Após ataques à China de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro ligou para o presidente Xi Jinping.
A China já superou a crise do coronavírus e é a maior parceira comercial do Brasil na aquisição de produtos agropecuários, vai se tornar mais estratégica ainda, doravante, para a recuperação da combalida economia brasileira (haja vista o “pibinho” de 1%), que já vinha mal das pernas e, infelizmente, tende a piorar com a pandemia.
Ao que parece, “caiu a ficha” de Bolsonaro e, após relutar, ele tomou a iniciativa de ligar para Xi Jinping.
O inteiro teor de tudo que o “mito” Bolsonaro disse para o líder chinês não se sabe, mas dá para sacar que ele deve ter se desculpado pelas ofensas proferidas aos chineses por seu filho metido a “diplomata” e que ele queria nomear embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Imaginem o absurdo!
Oficialmente, sabe-se apenas que a ligação telefônica na manhã desta terça-feira, 24, serviu para reafirmar a necessidade de estabilizar e ampliar a relação comercial entre os dois países, principalmente durante a crise do novo coronavírus.
Jair e Xi também discutiram a cooperação no combate à pandemia, incluindo materiais médicos e se empenhar para retomar o crescimento econômico e comercial no mundo.
As compras da China são essenciais para gerar superávits no Brasil. Além de alavancar a economia de regiões que se destacam no agronegócio, a exemplo de Mato Grosso.
Só em 2019, o país asiático comprou US$ 65,4 bilhões em produtos brasileiros.
A China, que é bem-sucedida no controle do coronavírus, também tem oferecido apoio a outros países. E os dois presidentes reforçaram a necessidade de aumentar a cooperação para combater a pandemia.
Bolsonaro já havia publicado que o contato reafirmou os "laços de amizade".
O telefonema ocorreu seis dias depois de uma crise diplomática com aquele país causada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.