RedaçãoO “racha” no PSD prossegue causando fissuras na base parlamentar e entre integrantes da legenda com cargos no governo estadual, que não estão cumprindo a determinação do presidente da executiva regional da sigla, Carlos Fávaro, que renunciou ao mandato de vice-governador e quee ver o partido afastado da base do governador Pedro Taques.A mais recente “desobediência” a essa determinação de Fávaro é protagonizada pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec), Domingos Sávio. Entre seguir a orientação do presidente da executiva pessedista e deixar o cargo, escolheu continuar no governo. Consequência:  Fávaro bateu o pé e exigiu que ele se desfiliasse do PSD. De pronto, Domingos Sávio não teve dúvida, acatou o pedido e encaminhou ofício onde solicita a sua desfiliação.   "Uma pena, o partido nem me deu o direito de defesa e já tomou essa decisão. O que me resta é acatar", se limitou a dizer o secretário ao comentar o teor da comunicação na qual Carlos Fávaro solicita que ele se defilie do PSD.Em sua caça aos supostos “infiéis” do partido, o presidente do PSD em Mato Grosso e pré-candidato ao Senado, Carlos Fávaro, vem seguindo ao pé da letra decisão adotada em 21 de março, quando definiu-se a independência da legenda em relação ao governo. No documento enviado a Sávio, ele lembrou ainda que ficou decidido que os filiados iriam entregar os cargos que ocupavam no governo.“Já se passaram vários dias”, cita Carlos Fávaro, lembrando que Domingos Sávio “não levou a efeito a deliberação tomada pela agremiação” que exigia a saída dos cargos de indicados pelo partido ao Governo do Estado, e razão pela qual recomendava a desfiliação do secretário.Resumo: Pediu e foi atendido por Domingos Sávio que não deve sequer ter pestanejado para atender a solicitação.Sobre seu novo destino partidário, o secretário disse que não tem pressa para escolher. "Como não serei candidato, não vou me filiar neste momento. Vou seguir fazendo o meu trabalho".