Redação  Voltam a ser alvos do radar de investigações da Polícia Federal figuras importantes da política, a exemplo do senador licenciado e ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deputados estaduais e cinco conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE). São eles: José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis, Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida.Os conselheiros são acusados de fazer vista “grossa” às irregularidades em obras da Copa do Mundo e no programa rodoviário desenvolvido na gestão passada. Eles, de acordo com a delação de Silval, teriam extorquido R$ 53 milhões do ex-governador  A ordem para investiga-los, afim  de esclarecer pontos ainda “nebulosos” da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa partiu do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).“Ainda existem núcleos fáticos descritos pelos colaboradores (delatores) cuja instrução sequer foi iniciada”, afirmou Fux em sua decisão, justificando a necessidade de aprofundamento nas apurações. A PF fará diligências em mais de 10 petições que embasam inquérito investiga organização criminosa que supostamente funcionou entre os anos de 2006 a 2014. De acordo com o inquérito, o grupo agia em diversas frentes, implicando infrações penais como operação ilegal de instituição financeira, gestão fraudulenta de instituição financeira, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.O inquérito investiga ainda o pagamento de propina a membros do Poder Legislativo Estadual, com o objetivo de apoiar o  Executivo, aprovando projetos do então governador Silval Barbosa.Chamado de “mensalinho”,  a propina era o pagamento para que deputados também não investigassem membros da cúpula do governo estadual.Além de Silval, delataram o grupo composto por políticos e conselheiros, o ex-secretário de Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cézar Araújo e familiares do ex-governador.