Redação   Para o deputado estadual Max Russi, presidente da Executiva estadual do PPS e ex-secretário-chefe da Casa Civil, os apoiadores de Pedro Taques, especialmente quatro ex-secretários que deixaram seus cargos recentemente e mais o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) estão sendo no mínimo “incoerentes” por assinarem manifesto contra a pessoa do governador e o Executivo estadual, após terem passado cerca de 3 anos e 4 meses participando da gestão e quando então só elogiavam Taques e o governo no qual ocupavam cargos de projeção e destaque.COISA FEIA“Sugaram o governo até o ‘talo’ durante todo esse tempo, e agora estão ‘atirando’ no governador, ao qual viviam antes elogiando e fazendo juras de fidelidade”, proclama Max.Os questionamentos do parlamentar a ex-aliados ocorreram na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (25). “São pessoas que ficaram três anos e quatro meses no Governo. Toda reunião do governador, diziam ‘estamos juntos’, ‘o senhor está indo muito bem’, ‘que maravilha de Governo’. Em todo momento, em todas as reuniões. No final do ano, uma reunião, mais juras de amor”, ironiza Russi.Ele ainda acusou Carlos Fávaro de usar a estrutura do Governo do Estado, como carro, avião, assessoria, para se fazer conhecido, e só renunciou ao cargo de vice em razão de sua candidatura ao Senado.“O ex-vice, por exemplo, fez juras de amor ao governador, falou que estariam juntos, que eram companheiros, que o governador estava fazendo muito pelo Estado (...) Usou de tudo. É como pegar uma laranja: você suga até o bagaço, depois descarta, não serve mais, esse bagaço não ter serventia nenhuma”, completou.No entanto, de acordo com Russi, mesmo após ter desfrutado de regalias oficiais, Fávaro não será vencedor em sua pretensão de ser candidato ao Senado.   Prosseguindo nas críticas, o deputado disse que esteve recentemente na região que é domicílio eleitoral do ex-vice-governador, e lá “dizem que ele não tem votos sequer para se eleger vereador”.“Essas pessoas que se beneficiaram da máquina estadual e antes elogiavam e agora atacam”, conforme o entendimento do deputado, revelam apenas “interesses eleitorais” e a população “precisa ficar de olho nelas”, alerta.“Ou seja, durante três anos e quatro meses o Governo era uma maravilha. Agora que se aproxima o processo eleitoral, está chegando eleição, os interesses são outros, os desejos são outros. Aí, aquele que prestava até ontem, hoje já não presta mais”. “Respeito muito a oposição, porém a firme e coerente. Que desde o primeiro dia bateu, apontou erros”, finalizou Max.